Hajj, peregrinação a Meca, é ritual de desapego, arrependimento e reflexão.
Todos os anos, a cidade saudita de Meca recebe milhões de muçulmanos para um ritual histórico e religioso de desapego, arrependimento e reflexão. O Hajj, que significa "peregrinação" em árabe e começou no sábado (06/11), é um dos cinco pilares da religião islâmica - junto com o testemunho, a reza, a esmola e o ramadã.
A caminhada é antiga e foi realizada por todos os profetas a partir de Maomé - que, em 628, fez a primeira peregrinação, levando 1.400 fiéis à Meca.A história do Hajj remota aos fundamentos do islamismo, à época de Abraão, considerado pai de todos os profetas. Segundo a religião, Deus ordenou que Abraão - junto com seu filho Ismael - reerguesse os pilares da Caaba (meteorito, que fica em Meca, considerado sagrado pelos muçulmanos) e fizesse o chamamento para que o povo viesse peregrinar. O ritual implica seguir os caminhos e reproduzir atos feitos por ele.
Contam os muçulmanos que Abraão viu no sonho que estava sacrificando seu filho e levou Ismael para a morte. No caminho, foi tentado três vezes por Satanás e apedrejou-o com sete pedras. No momento do sacrifício, a faca não cortou. Deus, então, enviou o anjo Gabriel para dizer a Abraão que ele havia concluído sua prova e sido sincero. Cordeiros foram sacrificados no lugar de Ismael.
Na peregrinação, portanto, o muçulmano caminha pelos mesmos locais da história, atira pedras em paredes e sacrifica um animal, distribuindo a carne aos pobres. Tudo para simular os passos do profeta.
Desapego
O Hajj é uma obrigação para todo o muçulmano que tem condições financeiras e físicas de empreender a viagem. Mulheres estão inclusas - mas só devem ir se acompanhadas de um grupo de outras mulheres ou de um homem. O peregrino deve vestir apenas uma túnica branca, simbolizando o desapego a valores e bens.
"Naquele momento, todos são iguais", explica o xeque Jihad Hassan Hammadeh, vice-presidente da Assembléia Mundial da Juventude Islâmica (WAMY) no Brasil.
A caminhada é antiga e foi realizada por todos os profetas a partir de Maomé - que, em 628, fez a primeira peregrinação, levando 1.400 fiéis à Meca.A história do Hajj remota aos fundamentos do islamismo, à época de Abraão, considerado pai de todos os profetas. Segundo a religião, Deus ordenou que Abraão - junto com seu filho Ismael - reerguesse os pilares da Caaba (meteorito, que fica em Meca, considerado sagrado pelos muçulmanos) e fizesse o chamamento para que o povo viesse peregrinar. O ritual implica seguir os caminhos e reproduzir atos feitos por ele.
Contam os muçulmanos que Abraão viu no sonho que estava sacrificando seu filho e levou Ismael para a morte. No caminho, foi tentado três vezes por Satanás e apedrejou-o com sete pedras. No momento do sacrifício, a faca não cortou. Deus, então, enviou o anjo Gabriel para dizer a Abraão que ele havia concluído sua prova e sido sincero. Cordeiros foram sacrificados no lugar de Ismael.
Na peregrinação, portanto, o muçulmano caminha pelos mesmos locais da história, atira pedras em paredes e sacrifica um animal, distribuindo a carne aos pobres. Tudo para simular os passos do profeta.
Desapego
O Hajj é uma obrigação para todo o muçulmano que tem condições financeiras e físicas de empreender a viagem. Mulheres estão inclusas - mas só devem ir se acompanhadas de um grupo de outras mulheres ou de um homem. O peregrino deve vestir apenas uma túnica branca, simbolizando o desapego a valores e bens.
"Naquele momento, todos são iguais", explica o xeque Jihad Hassan Hammadeh, vice-presidente da Assembléia Mundial da Juventude Islâmica (WAMY) no Brasil.
Fonte: http://www.globo.com/
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