sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Tiririca vai integrar Comissão de Educação da Câmara.




Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR, com informações do site Último Segundo

O deputado federal Tiririca (PR-SP) foi confirmado na Comissão de Educação e Cultura da Câmara. Segundo líder do partido na Casa, Lincoln Portela (MG), indicação será oficializada na terça-feira. Foi o próprio Tiririca que pediu para entrar na comissão, por ela tratar da área em que ele atua, a cultura.

Tiririca foi o deputado federal mais votado nas eleições de 2010, recebendo mais de 1,3 milhão de votos. Antes de assumir, ele teve de provar à Justiça eleitoral que não era analfabeto, sendo submetido a um teste de leitura e escrita.

Transcrito: http://www.dnonline.com.br/, em 25.02.11, as 20hs08min.



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Mais seis calouros da UFRN são investigados por uso indevido de argumento de inclusão

Depois da eliminação do estudante que passou em primeiro lugar no vestibular para Medicina, o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Ivonildo Rêgo, afirmou nesta segunda-feira (21) que mais seis calouros que utilizaram o Ensino para Jovens e Adultos (EJA) para conseguir o argumento de inclusão estão sendo investigados.

Na semana passada, a UFRN anunciou a eliminação de um estudante que passou em primeiro lugar no Vestibular de Medicina que teria cursado o ensino básico e médio em escolas da rede privada, mas cursou também o EJA supostamente para conseguir o argumento de inclusão oferecido aos estudantes que são oriundos da rede pública, colaborando para que eles disputem em condições mais próximas dos concorrentes da rede privada. O calouro nega a ilegalidade e disse que vai acionar a Justiça para reverter a decisão da UFRN. Contudo, outros alunos também poderão ser eliminados.

Ivonildo Rêgo informou que a universidade analisou a situação de outros alunos que utilizaram o EJA para conseguir o argumento de inclusão e em seis casos há suspeitas de que os beneficiados também não teria direito ao benefício oferecido aos alunos da rede pública. A UFRN informou que são três alunos investigados no curso de Odontologia, dois de Medicina e um de Nutrição. "Esse processo de investigação só fortalece a UFRN e mostra aos estudantes que esperteza não vale a pena", disse Ivonildo Rêgo.

A decisão da UFRN sobre os outros estudantes sairá até o fim dessa semana.

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/mais-seis-calouros-da-ufrn-sao-investigados-por-uso-indevido-de-argumento-de-inclusao/173491, em 21.02.2010, as 17h14min.

Manifestantes incedeiam prédios governamentais na Líbia.

A sede central do governo líbio e o prédio que abriga o Ministério da Justiça em Trípoli foram incendiados hoje pelos manifestantes que reivindicam a queda do regime de Muammar el Gadafi. De acordo com reportagem do jornal espanhol El Pais, pelo menos 233 pessoas foram mortas até o momento devido os protestos que, segundo Saif el-Islam, filho do ditador, pode culminar em uma guerra civil.

PM e IML recomeçam busca por vítimas da ditadura

Reportagem da Folha relata que a Polícia Federal e o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo reiniciaram hoje pela manhã as escavações no cemitério paulistano de Vila Formosa em busca de ossadas de desaparecidos políticos durante a ditadura militar. Segundo o jornal, o objetivo é localizar os restos mortais de Virgílio Gomes da Silva, militante da organização de esquerda Ação Libertadora Nacional que participou do sequestro do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick em setembro de 1969.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Estados Unidos apóiam protestos no Irã.


A secretária de Estado Americano Hillary Clinton apoiou abertamente ontem os milhares de manifestantes que saíram às ruas do Irã em um protesto que havia sido proibido pelas autoridades do país. De acordo com reportagem do jornal espanhol El Pais, o objetivo da mobilização popular era apoiar as recentes manifestações na Tunísia e no Egito. Segundo informações preliminares, um manifestante foi morto e vários feridos.

Brasileiros que comandarão forças da ONU chegam ao Líbano.


O Brasil passa a comandar oficialmente a partir de hoje o comando da unidade naval da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil). De acordo com reportagem da BBC Brasil, o contra-almirante Luiz Henrique Caroli (foto) chega à capital libanesa para assumir o comando da Força Tarefa Marítima, subordinada à Unifil, que atualmente monitora a fronteira entre Líbano e Israel e ajuda o governo libanês a evitar a entrada de armas ilegais no resto de suas fronteiras.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Da utilidade da História para as nossas vidas.


Muitos alunos se perguntam por que temos que estudar História na escola. A resposta parece ser óbvia para a maioria: “por que o Vestibular exige”. Mas eu gostaria de fazer apenas uma pequena reflexão sobre isso, dizendo, de início, que não é por isso (ou pelo menos, apenas por isso) que temos que analisar e interpretar constantemente o nosso passado.

Ninguém aqui ousaria dizer que o ontem não é importante para nossas vidas pessoais. Por mais que a gente goste de viver o presente, o hoje e o agora, e diga bem alto que “quem vive de passado é museu”, a gente sabe, no fundo, que o ontem organiza a nossa vida de hoje. Uma decisão equivocada, um pensamento torto, uma ação precipitada de ontem são suficientes para que o hoje seja repleto de reflexões e novas decisões: “farei tudo diferente, pois ontem eu errei”.

Assim como na perspectiva microscópica das nossas vidas pessoais, a História macroscópica da humanidade olha para trás sem tirar os pés do presente: fala do hoje pelo ontem. A humanidade segue o seu curso há milhares de anos (até milhões, se pensarmos nos tempos primitivos), errando, acertando, experimentando, corrigindo e superando.

A experiência nos tem ensinado a buscar os acertos em detrimento dos erros do passado. É fato que nem sempre isso acontece, mas a História nunca foi a fórmula mágica para a cura de todos os males, e sim uma ferramenta de busca. Através dela, passamos a nos conhecer melhor enquanto humanidade.

O seu objeto de estudo é, como diria o célebre historiador Marc Bloch, assustadoramente bonito: o homem vivendo em sociedades e em tempos diferentes. Conhecendo a história da nossa espécie, passamos a conhecer como tudo aquilo que nos cerca, imaterial ou materialmente, chegou até aqui. Fazemos História mais com perguntas do que com respostas: quando? Como? Onde? Por quê? Estudamos História não apenas porque somos curiosos, mas porque somos inquietos e nos sentimos incomodados por não saber explicar aquilo que nem sempre é lógico ou coerente.

Lógica e coerência são termos aplicados às ciências exatas e naturais, ao mundo das fórmulas, dos cálculos, do império da razão disciplinada, do mundo sem porquês, onde parece não existir a estranha ação humana que sempre pergunta: por que isso é assim? Quem disse isso pela primeira vez? Como e quando se chegou a essa conclusão? Lógica e coerência nem sempre combinam com a História.

Os períodos históricos, seus acontecimentos e contextos, são muitas vezes contraditórios e nem sempre concordamos com eles. Mas isso se dá porque lidamos com pessoas que, como nós, desejaram, sentiram, exageraram, erraram e acertaram no tempo de suas vidas. Estudamos as ações humanas, as vontades de reis, imperadores e líderes que acreditavam serem deuses. Interpretamos ações que nem sempre entendemos pela lógica ou coerência, e sim porque sabemos que os homens são oportunistas, cheios de ímpetos e, quando têm poder e oportunidade, demonstram aquele desejo de ser bem mais do que sua pequena condição humana pode lhe oferecer.

Aí eu pergunto: quem de nós acertou sempre? Quem de nós nunca quis ter mais do que temos? Quem de nós nunca quis ser mais do que somos? Quem de nós nunca tomou uma atitude precipitada, impensada, que nos levou ao erro? Quem de nós nunca errou conscientemente por querer simplesmente aproveitar a oportunidade? Quem de nós nunca refletiu sobre o que fizemos ontem para rever nossa postura hoje?

E é assim mesmo: a História é como a gente, cheia de gente que, como nós, procurava viver os seus tempos de acordo com aquilo que achava certo ou errado; bonito ou feio; importante ou banal.

Conquistamos o planeta porque temos algo que nenhum outro animal possui: a consciência. Como a classificação científica da nossa espécie nos diz: somos homens que sabemos que sabemos (sapiens sapiens). E como ter consciência daquilo que somos sem memória? Como sermos inteligentes e superiores sem a capacidade de nos lembrar de quem somos?

Lembrança e memória: isso sim combina com a História. Gente sem memória, não tem História; povo sem História, não existe. Logo, a História está em todos os lugares para nos dizer que sempre precisamos nos lembrar de quem somos ou de quem nós fomos no passado. Sem a lembrança, jamais conseguiremos ser aquilo que desejamos para o dia de hoje.

Não desprezem o ontem, use-o hoje.

Sejam bem vindos ao histórico ano de 2011!


Mariano de Azevedo

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Em dez anos, evasão universitária vai de 18 a 27% em São Paulo.

Reportagem da Folha revela que nos últimos dez anos, a desistência em universidades de São Paulo disparou. Segundo levantamento feito pelo pesquisador Oscar Hipólito, ex-diretor da USP-São Carlos, com base em dados do Ministério da Educação, em 2009, 315 mil estudantes de São Paulo abandonaram o curso. O Estado tem hoje 1,4 milhão de estudantes.

Lampião.

Alto, magro, moreno escuro, quase pardo, esguio, meio corcunda, ágil, saudável, resistente a fadigas, manco do pé direito por causa de bala - segundo quem lhe conheceu - por causa de calos no pé segundo declarações dele mesmo, em estado espiritual, a um programa de televisão, com belida no olho direito, um leucoma, assim era o corpo de Virgulino Ferreira, vulgo Lampião. De personalidade alegre, disposto, temperamento inconstante, sujeito a crises de fúria e descontrole, místico, religioso, rezador, intuição apurada, perspicaz, agudeza de raciocínio, inteligente, líder nato, exímio atirador de armas curtas e longas, fazendeiro, domador de animais de montaria, vaqueiro campeão, amante de bebidas finas, cigarros, charutos e mulheres, excelente trabalhador em couro e tecidos, narcisista, jogador de baralho sem sorte, impiedoso, cruel, vingativo, justiceiro - falso moralista, abusou sexualmente de algumas mulheres, embora, hoje, não sabemos se eram esposas ou filhas de inimigos. – mesmo assim são fatos lamentáveis e inaceitáveis para qualquer época de uma geração. Desconfiado, prudente, calculista, infiel mas respeitador das opiniões da companheira, maleável até certo ponto, principalmente em algumas decisões a ponto de alterar as ordens dadas por interferências dela, respeitado, temido, considerado, perigoso, astuto, inquisidor, julgador, musico, dançarino, corajoso, amigo, leal, acreditava nas pessoas, perfeccionista , gostava de tudo o que era bom, rico, comerciante, artífice, laborioso, habilidoso e estrategista.

Lampião foi um homem notável para o seu século. Não existiu até o presente momento ninguém mais do que ele, igual a ele, em mesmas circunstâncias, fazer o que ele fez em um ambiente hostil, carente de meios e desprovido de tudo, por tanto tempo assim – mais de vinte anos - acossado por centenas de volantes policiais.

A impressão que se tem pela fotografia, é que em 1928 – na visita a Pombal, possuía um relógio de pulso no braço esquerdo.

Não sabemos até hoje como conseguiu gravar o seu nome e o de sua mulher no interior das alianças que ambos portavam e que simbolizavam a paixão que um nutria pelo outro. Gostava de tudo que brilhava, que reluzia. Quem o avistasse pela primeira vez ficava impressionado com aquele homem impecavelmente trajado de azul, ou brim caqui, apetrechos ricamente ornamentados de variadas cores e matizes, armas luzidias nas mãos prontas para o uso, tez da cor de cuia, olhar firme, voz rouca, sons profundos que calavam fundo na mente de quem o ouvia – de repente a pessoa, em seu intimo, sentia um arrepio, um frio, um medo, um temor – sentia a impressão que estava correndo um grande perigo, e aguardava, apavorada, a qualquer momento o bote daquela fera perigosa, de punhal em riste, e com a ponta do aço duro cutucar a veia jugular na tabua do pescoço, sangrando a vítima em questão de segundos. O pavor que os nordestinos sentiram quando estiveram frente a frente com Lampião, sentiram também os homens que outrora conviveram com pessoas diferentes e superdotadas, como por exemplo, quem esteve nas presenças de Alexandre, O Grande, Julio César, Nero e Napoleão Bonaparte. – personagens da História, grandes personalidades em suas diferentes épocas, alguns líderes excepcionais, guerreiros, vencedores, que sucumbiram pela vontade do destino, dono absoluto da vida das pessoas importantes. Quem os visse, a princípio, sentiam-se admiradas diante de tanta beleza, depois de contemplá-los por alguns instantes sentiam um respeito profundo pelo que viram, depois eram possuídas por um temor inexplicável que lhe arrebatavam a alma e que lhes causavam calafrios, palidez nas face, suor frio e tremores nas pernas.

Não se pode desejar que lampião nasça em outro lugar, em outro país, em classes mais abastadas. Lampião nasceu e se criou no lugar exato em que todo o homem valente deseja nascer e ser criado - uma terra de homens corajosos, valorosos, que não tem medo de nada e de ninguém. Homens acostumados a vida dura, difícil, onde só o destemido, o persistente, o audacioso, os corajosos sobrevivem, tiram raças e prosperam em cima do solo duro, pedregoso, domando o gado hostil - animais bravios - em meios a serpentes venenosas, como a cascavel e rodeado de mata espinhenta por todos os lados.

Quem visita o lugar onde Lampião nasceu sente a alma envolta por um romantismo inexplicável, o ar circundante é adocicado pelo aroma das flores silvestres. Ainda pode se escutar o gorgeio livre da passarada ao amanhecer e ao entardecer; pode-se sentir o cheiro natural que brota da terra estrumada; pode-se ouvir o guizo da cobra oculta; pode-se escutar ao longe o mugido do gado na invernada; pode-se imaginar o fogo aceso, panelas ferventes, chiando nas trempes, o prato de bolinhos feitos pela Dona Jacosa, sua avó, o café fumegando na caneca, e as suas mãos ágeis enfeitando o couro dos arreios, o seu semblante concentrado mas feliz pela alegria que sentia de viver e de trabalhar, o prazer de tudo e por tudo, o gosto pelo que é bom.

Toda essa vida boa, doce, tranqüila, prazeirosa, o destino ingrato retirou dos caminhos de Lampião, menos a fé em Deus e o amor puro que nutria pelos seus familiares. Mesmo nas horas mais difíceis de sua vida atribulada a paixão pela Virgem Santíssima nunca se arrefeceu de seus pensamentos ardorosos, forjados por uma fé inquebrantável – sentia um amor infinito e incompreensível pela Santa, a ponto de sempre rezar em sua homenagem, ao deitar, ao levantar, ao meio dia e as seis horas da tarde.

Lampião queria viver bem e feliz. Queria ser o melhor em tudo e por tudo, de acordo com o que Deus lhe dera. Por ser portador de qualidades inerentes a poucos seres humanos, foi invejado, odiado, perseguido, traído e levado a morte, embora tenha feito de tudo para que isso não acontecesse, pois era um amigo leal e de confiança, era muito bom para quem fosse bom para com ele – Lampião era um homem de palavra e não se apossava das coisas alheias por ser ladrão vulgar, salteador de beira de estrada, fazia o saque por necessidade de manter o bando de cangaceiros e por esse fato pedia sempre dinheiro as pessoas mais abastadas, por carta, bilhetes ou mensageiros, ou simplesmente tomava delas.

Lampião a frente de seus homens mantinha uma rede de informantes pagos a peso de ouro. Aliciava policiais e pessoas influentes, e quando não conseguia demover o perseguidor por bons modos, difamava-os, inventava historias cômicas sobre eles, dava-lhes apelidos depreciativos, contava piadas que fazia brotar risos na turma acampada aos redores das fogueiras, sobre esse e aquele oficial. Era temerário, mas não poderia ter negligenciado a capacidade combativa de Bezerra - o oficial que o matou- segundo Lampião, dito por ele mesmo, não tinha medo de boi brabo, quanto mais de bezerra.........o descuido, esse erro de avaliação foi-lhe fatal e custou-lhe a cabeça naquela manhã de 28 de julho de 38.

Criou para si e para seu bando sinais, códigos e gírias que significavam algo entre eles, que conheciam a chave para decodificação, como por exemplo o L formado pelo indicador e o polegar da mão direita que devia ser mostrado quando se aproximavam das sentinelas do grupo. A três pancadas nos troncos das arvores - mas não eram pancadas comuns, elas tinham intensidade, ritmo e freqüência, que só os do bando sabiam executa-las.

A manutenção dos esconderijos, os depósitos escondidos nos interiores dos troncos das arvores, de dinheiro, munição e armamento; a ocultação do cadáver do seus comandados, o sumiço dos rastros, a camuflagem, a dissimulação, a finda, o drible, a manobra audaciosa, o descarte dos dejetos dos acampamentos, a busca pela água e pelos alimentos, - o lampejo na mente iluminada pela escolha da decisão mais acertada, na hora certa e diante de grande perigo - fizeram o bando sobreviver por longos anos, diante de volumoso número de perseguidores, graças ao tirocínio de seu comandante, de sua visão combativa, de seu planejamento bélico, do seu sentido de direção, de seus objetivos previamente ajustados e na maioria das vezes bem sucedidos, e por esse fato granjeava a admiração e o respeito dos seus seguidores, a ponto de sempre confiarem nele e o considerarem invencível. Seu bando nunca andava a ermo, sem um roteiro estabelecido, se um objetivo, sem uma missão a cumprir. Seus deslocamentos sempre tiveram início, meio e fim.

Lampião morreu no tempo certo e na hora certa. Morreu no apogeu da vida e da saúde. Morreu em combate. Após o mortífero impacto da bala que lhe pos por terra, enquanto pode, enquanto tinha uma pouco de energia, tentou ficar de pé, não conseguiu, se contorceu até que o tiro final esgotou todas as possibilidades de vida. Um espírito muito forte retornava a sua morada divina.

Lampião pode ter sido o que seja, mas um dia voltará para cumprir a sua missão terrena em uma nova chance dada pelo criador. Esperamos que tenha mais sorte desta vez. Analisando a vida de grandes malfeitores podemos dizer que Lampião não teve as mesmas chances e as oportunidades de fazer o bem que tiveram Reis, Rainhas, Religiosos e Políticos da Nova Era. – pelo contrário – foram até muito pior do que ele. As centenas de pessoas que caíram pelo aço de seu punhal ou pelas balas de suas armas nem de longe se comparam aos milhões de mortes causadas pela inquisição religiosa e nos porões das masmorras ideológicas. Talvez seja por isso que Lampião mereça uma nova chance nesse mundo de pecado.

Alfredo Bonessi.