segunda-feira, 24 de maio de 2010

NOVA GUERRA DA CORÉIA?

Como é do conhecimento comum sobre a nossa História Contemporânea, a famosa Guerra da Coréia (1950 – 1953), no contexto da Guerra Fria, dividiu o país, que tentava se afirmar, por um lado, como um regime autoritário de caráter socialista; e, por outro, buscava se aproximar das políticas ocidentais e capitalistas. O episódio representava a tentativa do controle pleno das duas maiores potências do planeta naquela altura, EUA e URSS, sobre pequenas nações recém-saídas da dependência das antigas potências imperialistas que haviam entrado em uma crise conjuntural após a Segunda Guerra, especialmente Inglaterra e França.

Pois bem, caros alunos e amigos, é bem verdade que o cenário geopolítico internacional está vivendo tensões semelhantes ao da época do “grande medo” existente dos anos 50 até a Queda do Muro de Berlim, em 1989. E, mais uma vez, envolve a Coréia e os interesses norte-americanos em continuar conduzindo projetos econômicos neoliberais numa zona de conflitos e antagonismos políticos.

No último mês de março, uma corveta (uma espécie de navio militar) sul-coreana foi alvejada e afundou nas águas coreanas, provocando a morte de 46 marinheiros. A Coréia do Sul, irritada, acusou o vizinho malvado e apresentou um relatório à ONU comprovando que um submarino norte-coreano havia alvejado a corveta. Imediatamente as tensões foram reativadas, trazendo numa memória marcada por uma guerra antiga, a possibilidade de um novo conflito armado entre os dois países. E a Coréia do Norte nega veementemente a acusação.

Os EUA, aliados e mandatários das relações econômicas sul-coreanas, e que também possuem cerca de 28.000 soldados instalados em bases americanas na própria Coréia do Sul, já demonstrou apoio bélico e se disse estar preparado para evitar qualquer tipo de agravamento da situação. É como engatilhar uma espingarda, apontar para a cabeça do inimigo e pronunciar os chavões dos filmes policiais de Hollywood: “se você der mais um passo, eu explodo os seus miolos”.

O presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak, se pronunciou oficialmente na TV, exigindo que a Coréia do Norte se desculpasse internacionalmente pelo que fez. Pedir desculpas parece ser uma medida razoável, para quem está sendo acusado de mexer no queijo alheio. Mas acontece que além das desculpas, já foi implantado um forte embargo que torna a situação da Coréia do Norte, que já é isolada naqueles lados de lá do globo, extremamente complicada. Seul decretou o fim das relações comerciais com o vizinho indesejado, cortou todo e qualquer tipo de investimento material destinado ao país através do rompimento total das relações diplomáticas; e ainda proibiu a Coréia do Norte de utilizar rotas marítimas mais baratas nas águas do Sul.

Isolada e arredia, como um cão que mordeu o dono sem saber o que fazer, a Coréia do Norte retaliou: Pyongyang ameaçou a destruição de transmissores sul-coreanos instalados em seu território; bem como requereu o direito de ampliar o seu arsenal nuclear, temendo, possivelmente, uma reação efetivamente armada do primo rico ligado aos EUA. E a gente sabe que isso só complicou a situação.

O mais interessante é que esse acontecimento está aquecendo o cenário geopolítico internacional, onde a Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, foi à China (e ainda continua por lá...) para tentar, através de Pequim, conseguir um acordo com a Coréia do Norte. Mas um tipo de acordo que não inclui remover o embargo instalado. A China, único país daquele pólo asiático a dialogar diplomaticamente com a Coréia do Norte, pediu calma e preferiu não meter a colher onde não deve. O clima está quente! O caso está na ONU, que tenta forçar a Coréia malvada a pedir desculpas ao primo rico, dono da bola. Os EUA, “guardiões da paz”, mantém os 28.000 soldados perfeitamente armados nas bases sul-coreanas. Enquanto as tensões se acirram, a população coreana se pergunta: será que vai acontecer tudo de novo?


As armas estão apontadas, os dedos estão no gatilho, agora é torcer para que alguém sensato com poder de decisão política entenda que não se faz diplomacia em condições desiguais. Isso porque exigir desculpas internacionais pondo um estrangulador no pescoço do inimigo, vai torná-lo mais arisco e pouco amigável. Esperemos que a ONU cumpra o seu papel mediador e não se mostre mais uma instituição dependente e submissa ao Estado norte-americano, como ocorreu no episódio da Guerra do Iraque. E torçamos aqui no Brasil da Copa do Mundo e do Carnaval, que uma Nova Guerra da Coréia (2010 - ?) não entre num futuro breve como conteúdo a ser estudado nos nossos livros didáticos de história.
Mariano de Azevedo.

O Irã e o império decadente

Por Luiz Carlos Bresser Pereira*, na Folha de S. Paulo, em 23/05/2010


Mahmoud Ahmadinejad é o presidente do Irã.

Há algum tempo, o establishment mundial recebeu com um misto de irritação e descrença a notícia de que o presidente Lula se dispunha a intermediar a questão do Irã.

Na semana passada a diplomacia brasileira alcançou um êxito histórico em Teerã ao lograr que o governo nacionalista islâmico do Irã aceitasse o acordo sobre a troca de urânio pouco enriquecido por urânio enriquecido a 20% nos mesmos termos que as grandes potências e a AIEA(agência atômica da ONU) haviam proposto há seis meses.

Não obstante, alegando que o acordo não assegura que o Irã não utilizará o restante do urânio em seu poder para se tornar potência nuclear, os EUA conseguiram convencer as demais grandes potências a levar ao Conselho de Segurança da ONU a proposta de novas sanções ao Irã. E adicionaram mais uma “razão”: assim, evitam que seu aliado Israel bombardeie o Irã. Significa isso que o acordo de Teerã fracassou?

As razões para ignorar o acordo bem pensado e realizado não se sustentam. A recusa dos EUA de continuar a negociação a partir dele deixou mais uma vez claro que seu objetivo principal não é evitar que o Irã tenha a bomba, mas é desestabilizar seu governo.

Desde a Revolução Islâmica de 1979, os EUA vêm procurando derrubar o governo nacionalista iraniano. Primeiro, porque o regime seria fundamentalista; depois, porque ameaçaria Israel.

Nesse sentido, suas ações não se limitaram ao “soft power” e à diplomacia, mas foram militares. Em 1981, financiaram uma guerra mortífera do Iraque de Saddam Hussein contra o Irã, que durou quase dez anos e terminou com a derrota da coligação americano-iraquiana.

Agora, depois de haver invadido e submetido seu antigo aliado, voltam- se de novo contra o regime dos aiatolás e de seu boquirroto e autoritário presidente, Mahmoud Ahmadinejad.

Mostram, assim, coerência em sua política imperial de controle político-militar do Oriente Médio. O fato de a China ter concordado em assinar o pedido de mais sanções significaria que não usará seu poder de veto no Conselho de Segurança? É possível, mas não é provável. A China assinou o pedido para, neste momento, não aumentar seu contencioso com os EUA, que já é grande.

Por isso, é bem possível que o acordo de Teerã e as reações que está provocando levem os chineses, que não têm interesse em que os EUA e a Europa aumentem ainda mais seu poder no Oriente Médio, afinal a recusar seu voto às sanções.

Os EUA são um império em decadência que tenta ser imperial em uma fase da história mundial na qual os impérios não fazem mais sentido.

Os dois últimos grandes impérios foram o britânico e o soviético. Fracassaram por diferentes razões, mas principalmente porque hoje mesmo países mais atrasados são membros plenos da ONU e não aceitam a dominação imperial.

Não obstante, os EUA insistem em terem bases militares espalhadas em todo o mundo para “legitimar” a imposição de sua vontade. Sabemos, porém, que não é com armas, mas com bons argumentos e com concessões mútuas que haverá paz entre as nações.


*LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA, professor emérito da Fundação Getulio Vargas, ex-ministro da Fazenda (governo Sarney), da Administração e Reforma do Estado (primeiro governo FHC) e da Ciência e Tecnologia (segundo governo FHC).

Gabaritos do Módulo 2


Já estão disponíveis os gabaritos do módulo 2.

Clique AQUI e faça o download para seu computador.

domingo, 23 de maio de 2010

O CIS no cinema!

Atenção, pessoal!

Estamos divulgado a nossa aula sobre "Transformações na Idade Média", tendo como pano-de-fundo o filme Robin Hood.

Como já é tradicional da nossa equipe, tendo em vista as aulas que fizemos com os filmes Cruzadas, Código da Vinci, 300 e Operação Valquíria, vamos utilizar o cinema como recurso didático, com intuito de facilitar a compreensão de um assunto extremamente importante para o vestibular da UFRN, sobretudo após as modificações ocorridas no edital deste concurso.

Não deixem de ir! Será mais um grande evento da equipe CIS!


Russell Crowe interpreta Robin Hood no filme dirigido por Ridley Scott.


Informações sobre o evento:
  • Filme: Robin Hood
  • Local: Moviecom (Praia Shopping)
  • Datas: 29 e 30 de maio
  • Horário: 8 - 12h
  • Investimento: R$ 12,00
  • Vendas: CIS e CDF (Unidade Princesa Isabel)
Para mais informações, é só ligar 3221-3883.

Esperamos todos vocês!

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Assista ao trailer.




segunda-feira, 17 de maio de 2010

Por que sou contra a pena de morte


Passeio descuidadamente pela internet. No meio de meu zapping virtual, uma notícia me chama a atenção: após 29 anos na cadeia, condenado à prisão perpétua pelo estupro de duas crianças, um norte-americano foi libertado depois da comprovação de sua inocência. Dois exames de DNA, feitos por laboratórios diferentes, provaram que o sêmen encontrado nas roupas íntimas das vítimas não poderia ser de Raymond Towler, o acusado e condenado pelo crime. Aos 52 anos, ele retornou ao convívio familiar e recuperou sua liberdade, lhe tirada aos 24 anos, quando ainda iniciava sua carreira como músico. Proferida a decisão, Towler anunciou ser aquele o dia mais feliz de sua vida e que não sentia ódio por ninguém, levando a juíza do caso às lágrimas.

Este pequeno relato apresenta o argumento principal deste texto: a justiça é falível, pois é administrada por homens. Não apenas isso: está sujeita a preconceitos sociais, culturais e raciais – não custa lembrar que Raymond Towler é negro e o estado de Ohio, onde ele estava preso, é composto principalmente por uma população branca (cerca de 80%). Assim, inocentes podem pagar por crimes que jamais cometeram, com o Estado cerceando um de seus direitos fundamentais mais preciosos – a liberdade. Retira-lhes as oportunidades da vida, o contato com as pessoas, com a natureza, com a vida fora do sistema prisional.

Entretanto, a pena de reclusão, por pior que seja, pode ser reparada. Diz-se que os 29 anos retirados de Towler não voltarão. Pelo menos ele ainda terá alguns anos pela frente e, em liberdade, poderá retomar sua vida. E se ele tivesse sido condenado à pena de morte? Executado pelas autoridades, poderia ele, depois da comprovação de sua inocência, ressuscitar? Poderia ele rever seus familiares? Poderia ele reconstruir seu cotidiano?

A pena de morte é capital: não permite erros ao judiciário e nem que novas técnicas científicas possam inocentar os assassinados por ordem do Estado. É sem volta. Por esse motivo, sou contra pena de morte.

Mas – me dirão os muitos defensores deste tipo de penalidade – são raros os casos em que inocentes terminaram executados, pois a pena de morte não é utilizada indiscriminadamente. Ou, para utilizar outro raciocínio, dirão que os benefícios sociais, em termos de redução da criminalidade, são enormes. E, frente ao ganho geral da sociedade, vale a pena correr o risco de um inocente perder a vida.


Joaquin José Martinez ficou quatro anos no corredor da morte, mas era inocente.

Não consigo aceitar qualquer um desses argumentos. Começo por refutar o segundo: não há comprovação estatística da redução da criminalidade por causa da possibilidade do criminoso ser punido com a morte. Existem vários estudos publicados e a maioria deles aponta que a diminuição dos índices delitivos relaciona-se com fatores extra-penais, como a melhoria das condições de vida da população e o acesso a direitos fundamentais básicos, como saúde, educação e habitação.

A respeito do primeiro argumento, respondo citando Carlos Marchi, autor do livro Fera de Macabu, que conta a história de um dos últimos condenados à morte no Brasil. Num debate público sobre a pena capital, ocorreu o seguinte diálogo entre ele e um participante:

Perguntaram-me: “E se a vítima fosse sua filha?”

Respondi: “E se o acusado fosse seu filho e ele, olhando fundo nos seus olhos, dissesse – ‘Pai, sou inocente’?”

Ao que acrescento: E se o acusado fosse você e, sabendo de sua inocência e de mãos atadas, não lhe restasse mais nada senão esperar o dia de sua morte?

domingo, 16 de maio de 2010

Professor Bosco, de Geografia, retoma suas atividades no CIS.

O professor João Bosco de Oliveira está de volta a equipe de Geografia do CIS. Por qustões de incompatibilidade de horário em setembro do ano passado, Bosco se viu na necessidade de se licenciar temporariamente do CIS.Todavia, agora ele está de Volta.

Para o professor Sami Andrade "o retorno de Bosco era esperado e importante pela possibilidade de agregar valor a já consolidada marca CIS."

"Fico feliz em tê-lo novamente conosco. Creio que ganha o aluno CIS, da área de humanas pois, sem dúvida o conhecimento e a experiencia de Bosco são inquestionáveis.", afirmou professor Agenor Pichinni.

Para Elmar Anselmo "é importante destacar que o retorno de Bosco é, sem dúvida, um fator que contribuirá, mais ainda, para o sucesso do aluno CIS no vestibular".

terça-feira, 4 de maio de 2010

Estados Unidos da América divulgam tamanho do arsenal.


Em um anúncio destinado a fortalecer a posição de Washington nas negociações do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) e no pedido de sanções contra o Irã, o Pentágono revelou que os EUA têm 5.113 ogivas. “Achamos que está no nosso interesse, de nossa segurança, ser o mais transparente possível sobre o programa nuclear dos EUA”, disse a secretária de estado americano Hillary Clinton. De acordo com reportagem do jornal Estadão, é a primeira vez que o governo norte-americano divulga, oficialmente, o tamanho de seu arsenal nuclear.

sábado, 1 de maio de 2010

Quem é o cara, afinal?





A frase recentemente pronunciada pelo atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, “Lula é o cara!”, soou para muitos brasileiros como regozijo ou ofensa. Que o presidente Lula divide as opiniões políticas desse país não é novidade. Temos de um lado um grupo otimista que atribui a ele os atuais índices de melhoras alcançados em escala nacional e internacional. Já do outro, temos uma ferrenha oposição que tenta desesperadamente acusá-lo de corrupção, incompetência e negligência pública. E, claro, ainda temos os que repetem discursos prontos e ultrapassados de que este país não vai pra frente porque o “presidente é analfabeto” ou, em alguns casos passíveis de punição legal, “o presidente é nordestino e burro”.


Particularmente, eu tenho presenciado muitas discussões pouco inteligentes sobre política. Não sou lulista, nem petista, nem psdbista, nem serrista, nem dilmista e nenhum tipo de “ista” que possa representar alguma filiação dogmática a alguma corrente política. Falando como um reles conhecedor da história política do Brasil, acredito mesmo é num sentido evolutivo do cenário político brasileiro.


Para mim, o ponto forte e positivo do atual governo foi, desde a primeira eleição de Lula, ter iniciado uma perturbação interna que aleijou o carcomido esquema pluripartidarista que tornava inoperante a realização da política brasileira desde a abertura de 1985 (para não falar de antes...). Explico: a eleição do PT em parceria com outros partidos que n’outros tempos poderiam ser seus arquiinimigos, provocou a ruptura do velho e desgastado sistema de direita versus esquerda, promovendo, pouco a pouco, uma integração de partes interessadas em compor um Estado que caminha para a síntese ao invés de querer ser a antítese em essência.


Sejamos honestos: o projeto neoliberal da política e da economia brasileiras que arranca elogios da crítica internacional foi iniciado com Fernando Collor, o mesmo que sofreu impeachment, sendo banido do cenário político acusado de altos níveis de corrupção. De lá pra cá, não há outro meio de se relacionar com as grandes economias globalizadas sem adotar o viés neoliberal, que não é, como podem pensar alguns, um monstro devorador dos países pobres, sendo muito mais um veículo mundial de circulação de mercadorias e de transações comerciais e políticas que acompanha o ritmo acelerado da sociedade de consumo atual.


Agora eu paro e pergunto: tudo isso parece com o PT dos anos 80, com o partido operário que denunciava a ineficácia da “década perdida” do Brasil? É evidente que não.


A política brasileira vem passando por um processo evolutivo, através do qual o Estado age como um verdadeiro conciliador, deixando de lado a oposição pela oposição e agregando forças, diluídas em diversas legendas partidárias, em prol da execução de um projeto de nação que se enquadra, definitivamente, no ritmo das economias globalizadas. Um governo-síntese, parecido com aquele de Juscelino Kubistchek, embora muitos acreditem que Lula é uma espécie de “Vargas do século XXI”.


Vejo a figura de Lula com as lentes sociológicas de Max Weber: um líder carismático. E o carisma sempre foi ferramenta importante para a liderança, esta que só existe pela aceitação da população. Não acho que os méritos da política brasileira sejam somente de Lula, mas de uma continuidade que deu certo; uma evolução política que está em curso, mexendo com os velhos esquemas partidários e constituindo um cenário mais coerente, que procura efetivar uma política agindo sobre todos os grupos sociais ao invés de privilegiar uma classe arrancando a ojeriza das outras.


O resultado disso tudo eu vejo nos discursos moderados da oposição, que se vê no desafio imenso de elogiar a política atual do governo tentando convencer a população de que está na hora de mudar por uma simples necessidade da alternância prevista em um regime democrático. E não venhamos com as baixarias estúpidas que enchem nossas caixas de e-mail com currículos perniciosos da candidata Dilma ou com frases antinordestinas de José Serra. Sejamos mais inteligentes e saibamos analisar a conjuntura política do Brasil mais pelo cenário geral das ações governamentais e menos por discursos prontos que reproduzem preconceitos ou desafetos particulares que visam deteriorar mais as personagens políticas do que analisar o resumo geral da ópera.


Lula não é o cara, a política brasileira em geral é que está amadurecendo. E nós, eleitores e cidadãos, temos parte nisso tudo. Portanto, nosso desafio nas próximas eleições será refletir sobre a seguinte questão: “Mudar? Por que eu deveria mudar os rumos das coisas?”. Sem dúvidas, é a reflexão própria que faz a decisão política, não a repetição de discursos tapados e prontos para circulação.

Mariano de Azevedo.