segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Atualidades UFRN


Dossiê crise econômica
Crise na Zona do EURO - Um projeto em xeque - A crise econômica provoca grave problema em diversos países, derruba governos e abala a União Européia.
Moeda ameaçada - Uma piora sem precedentes no desequilíbrio dos orçamentos e no endividamento dos países ameaça a zona do euro
Tráfego restrito - A imigração leva a França e Itália a pedir a revisão do Acordo de Schengen, que garante a livre circulação na Europa
Cenário mundial - Entenda como começou e se desenvolve agrave crise econômica que atinge o mundo todo e envolve o continente europeu
V de Vingança - Desemprego e piora nas economias alimentam protestos no mundo todo: Tunísia, Grécia, Espanha e Estados Unidos
Economia
Agropecuária - Um setor que não para de puxar o crescimento do país com a Expansão do Agro-negócio
O Brasil e os Brics - A força dos emergentes no cenário internacional
Questões Sociais
Censo de 2010 - Novos dados mostram que os brasileiros estão tendo menos filhos e que aumenta a longevidade e a população de idosos com edução no tamanho da Família no Brasil (Éramos 6, somos 2)
Migrações - O Brasil passa a ser destino no trajeto dos emigrantes
Violência - Criminalidade diminui nas grandes cidades, cresce no interior do país, e as principais vítimas são negros jovens
Prática de BULLING nas Escolas
A Mulher em destaque
Lixo um PROBLEMA ou uma SOLUÇÃO
Ciências e Meio Ambiente
Rio + 20 - A Conferência das Nações Unidas discutirá formas de compatibilizar crescimento econômico e preservação ambiental
Código Florestal - O Congresso discute a nova legislação Ambientalistas X Agropecuaristas
Domínios Naturais Brasileiros Ameaçados ( Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Matas Ciliares, Araucárias)
Lixo um PROBLEMA ou uma SOLUÇÃO
Energia e ambiente - O desafio de aumentar a produção sem poluir - Energias Renováveis e Sustentáveis
Produção de energia hidrelétrica no Brasil e a usina de Belo Monte
História em Fatos:
Atentado de MUNIQUE (1972)
Redução no tamanho da Família no Brasil (Éramos 6, somos 2)
Guerra do Contestado (1912)
Revolta dos Malês
Massacres do Carandiru e de Sabra e Chatilla (1982)
Teoria da Tectônica de Placas (1912)
100 anos de Gonzagão

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

TWITTER MUDA E FICA MAIS PARECIDO COM O FACEBOOK


O Twitter anunciou nesta semana uma nova versão do seu aplicativo para iOS e para Android e um redesenho de seu layout na versão web (navegador). As mudanças, que dizem respeito ao uso de imagens nos perfis, aproximam visualmente o microblog ao rival Facebook. Usuários poderão usar uma "foto de cabeçalho", que fica posicionada acima dos posts de um perfil. É semelhante à "capa" introduzida pelo Facebook junto com os perfis do tipo "linha do tempo", ainda que a foto de cabeçalho apareça 50,4% menor e seja proporcionalmente mais alta. Para adicionar ou alterar sua imagem de capa, é necessário seguir até configurações ("settings"), aparência ("design") e escolher a opção "alterar capa" ("change header"). Os perfis não ganham a configuração automaticamente. Exemplos de perfis com a nova imagem são os de Al Roker e de Savannah Guthrie, dois dos apresentadores do programa "Today Show", da rede americana NBC, durante o qual foram anunciadas as novidades. A foto de cabeçalho dos novos perfis do Twitter também pode ser adicionada por meio da seção de ajustes encontrada nos aplicativos para Android e iOS. Ela fica sobreposta pela foto do perfil, como acontece com a "capa" do rival. Uma função de navegar por entre as imagens divulgadas por um usuário, que já estava presente na versão web do serviço, foi adicionada a seus aplicativos móveis. Em formato de apresentação de slides, as fotos subidas por um perfil podem ser deslizadas para os lados para alternar para a imagem seguinte ou a anterior, assim como ocorre no app para celulares do Facebook. "Os novos perfis permitirão que você conheça melhor as pessoas por meio de suas fotografias, que aparecerão logo abaixo dos tuítes mais recentes de cada um", escreve Sachin Agarwal, gerente de produto, no blog da empresa.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Resposta Questão Desafio


Comentário da questão:
O fenômeno do vulcanismo está associado à dinâmica das placas tectônicas do planeta. É nas zonas de contato entre essas placas que se encontram as áreas com maior fragilidade e geologicamente mais instáveis da superfície terrestre. A Islândia está localizada exatamente sobre a dorsal mesoatlântica, uma cadeia de montanhas submarinas formada pela emergência do magma nessa falha geológica que separa duas grandes placas tectônicas.
Dentre as atividades econômicas tipicamente associadas às áreas sob a ação desse agente interno, podem-se destacar três: o turismo, em virtude da atração representada pelo próprio cone vulcânico e, como no Havaí, para observar os fluxos de lava; a agricultura, devido à fertilidade dos solos de origem vulcânica; e, por último, a possibilidade de aproveitar a energia geotérmica para sistemas de calefação e para a geração de energia elétrica.

domingo, 8 de julho de 2012

Radicalismo!



A Folha on-line deste domingo, 08,07, relata mais um ato extremo derivado do radicalismo religioso(?): http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1117085-video-mostra-mulher-afega-sendo-executada-pelo-marido.shtml

Questão Desafio


O fenômeno denominado vulcanismo é o resultado da ação de forças naturais e, até o momento, imprevisíveis. Assim, seus impactos sobre as atividades humanas são sempre muito relevantes.
A] Justifique a ocorrência desse fenômeno na Islândia.
B] Apresente duas atividades econômicas associadas à ocorrência desse fenômeno.

A Expectativa de resposta será publicada dia 13

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Uma imagem vale mais que mil palavras


 Vilma de Faria é vice de Carlos Eduardo.

Em tempo: a charge acima é do cartunista potiguar Ivan Cabral.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

E se os lucros das montadoras ficassem no Brasil?


Montadoras estão planejando demitir, apesar do aumento de vendas trazido pela redução de IPI. General Motors e a Volkswagen abriram programas de demissão voluntária, sendo que a GM estuda fechar a linha de montagem de veículos de São José dos Campos e extinguir 1.500 vagas, segundo o sindicato de metalúrgicos local. A informação é de matéria publicada nesta terça (3) pela Folha de S.Paulo, apontando que as empresas estão preocupadas que isso seja euforia passageira. 

Outra matéria, do jornal Estado de S. Paulo, aponta que, desde o início da crise econômica internacional, o governo abriu mão de R$ 26 bilhões em impostos para indústria automobilística. E, nos últimos três anos, as montadoras enviaram US$ 14,6 bilhões ao exterior, o que dá cerca de R$ 28 bi em valores de hoje.

Brasileiros e brasileiras, um valor semelhante à nossa renúncia fiscal foi exportada para ajudar a manter as matrizes dessas empresas que não haviam se preparado para lidar com a crise. 

O governo não consegue garantir, de fato, que as montadoras aqui instaladas não demitam trabalhadores por conta desses benefícios. Muito menos consegue a autorização delas para que sejam colocadas na mesa outros temas importantes, como um controle mais rígido sobre a cadeia produtiva dessas empresas. Hoje, ao comprar um carro, você não tem como saber se o aço ou o couro que entrou na fabricação do veículo foram obtidos através de mão-de-obra escrava e trabalho infantil ou se beneficiando de desmatamento ilegal. Por que? Porque essas empresas não rastreiam como deveriam os fornecedores de seus fornecedores, apesar das comprovações de ilegalidades apontadas pelo Ministério Publico Federal e pela sociedade civil. 

Quando anunciadas, essas políticas são consideradas a salvação da pátria. Mas a história mostra que as coisas não são tão simples assim. Até porque é exatamente nesses momentos que a indústria aproveita para fazer aquele ajuste tecnológico básico, tornando mais gente desnecessária. 

Durante o pico da crise de 2008, a General Motors demitiu 744 trabalhadores de sua fábrica em São José dos Campos (SP) sob a justificativa de “diminuição da atividade industrial”. Mesmo após ter recebido apoio dos governos da União e do Estado de São Paulo no sentido de facilitar a compra de seus produtos por consumidores. O setor também é beneficiário de recursos oriundos de fundos públicos, como o Fundo de Amparo ao Trabalhador e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, ou seja, pertencente aos trabalhadores. 

Carpideiras do mercado disseram e escreveram, na época, que o Ministério do Trabalho e Emprego e sindicatos faziam uma chiadeira irracional, pedindo contrapartidas à cessão de linhas de crédito ou corte de impostos. Atestaram que empresas não podem operar esquecendo que estão inseridas em uma economia de mercado, buscando a taxa de lucro média para continuar sendo viável. Em outras palavras, defendiam que não dá para esperar que o capital seja dilapidado da mesma forma que o trabalho em uma crise. 

 Essa “regra do jogo” me faz lembrar um restaurante self-service. Você passa com a bandeja e escolhe o que quer e o que não quer para o almoço. O que é bom para você, coloca no prato. O que é ruim, fica para a massa se servir depois. Traduzindo: o Estado tem que garantir e ajudar o funcionamento das empresas, mas as empresas não podem sofrer nenhuma forma de intervenção em seu negócio. Um liberalismo de brincadeirinha, de capitalismo de periferia, com um Estado atuante, mas subserviente do poder econômico, em que o (nosso) dinheiro público deve entrar calado para financiar os erros alheios. Privatizam-se lucros (que depois são exportados), estatizam-se prejuízos. 

O governo tem a obrigação sim de exigir contrapartidas de quem vai receber recursos ou benefícios devido à crise econômica – aliás, este é o momento ideal para isso. Quando as empresas estiverem surfando novamente, após este ciclo recessivo mundial passar, vai ser mais difícil colocar cartas na mesa como agora. 

Em momentos de crise como esse é que direitos trabalhistas e sociais têm que ser reafirmados, garantidos, universalizados e não o contrário. Pois é nesta hora que a população que sobrevive apenas de seu salário está mais fragilizada. E é em momentos como esse que sabemos quem é socialmente responsável e não aquelas que fazem propagandas na TV com carros cruzando lindas estradas cheias de macacos-prego-do-piercing-amarelo para mostrar é verde. 

Em 2008, li depoimentos de montadoras dizendo que os trabalhadores tinham que entender que esta é uma crise global e muitas de suas sedes estão passando sérias dificuldades, correndo o risco, inclusive de fechar. O que é mais um caso self-service. Lembro um exemplo que pode ser ilustrativo: um dia, questionei a Ford, nos Estados Unidos, sobre o porquê de não atuar de forma mais incisiva para evitar que suas subsidiárias em países como o Brasil estivessem inseridas em cadeias produtivas em que há crimes ambientais ou trabalho escravo. Como resposta, disseram que há independência entre as ações da matriz e das subsidiárias e que as matrizes não podem interferir, apenas pedir que atuem de acordo com a legislação. 

Ótimo! Tá resolvido o problema. Pois, elas não vão se incomodar se o Brasil regular o envio de remessas de lucros para o exterior, utilizando os recursos para ajudar a passar a tempestade de forma mais suave por aqui. E não estou falando em reestatizar a nossa renúncia fiscal porque o leite já foi derramado, mas de que as empresas invistam mais por aqui. De uma forma diferente, reorganizando o setor em padrões mais sustentáveis, por exemplo. Seria um bom momento para mudar a matriz de produção em direção a algo com menos impacto social e ambiental (o Estado poderia fazer isso diretamente, mas prefere injetar recursos em atores que professam modelos de desenvolvimento antigos e depois pede calma em encontros como a Rio+20 – vai entender). 

Afinal de contas, já que muitas empresas não se incomodam tanto com a qualidade de vida dos trabalhadores em toda a sua cadeia de valor (da produção do carvão ao chão de fábrica), por que se incomodariam com o resultado dos lucros desse trabalho, não é mesmo? 

Leonardo Sakamoto, jornalista.

Bocó?

 
O texto é relativamente longo, principalmente, para quem não tem o hábito da leitura. Todavia, é interessante; no mínimo polêmico.

Confiram: http://www.ailtonmedeiros.com.br/as-24-horas-do-idiota-brasileiro/2012/06/30/

E o voce o que pensa?


Retorno.


Olá amigos,


Estivemos afastados do blog por um certo período pois, estávamos preparando o novo material do CIS dentro das diretrizes do ENEM. Concluído o trabalho, então, estamos de volta!


Manteremos o blog regularmente atualizado!


Abraços,
Equipe CIS.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Brasília por Oscar Niemayer



FRASE DA SEMANA- Niemayer dá show! 
Aniversário de 102 Anos!

"Projetar Brasília para os Políticos que vocês colocaram lá, foi como criar um lindo vaso de flores prá vocês usarem como pinico. Hoje eu vejo, tristemente, que Brasília nunca deveria ter sido projetada em forma de avião, mas sim de Camburão"
(Oscar Niemayer)
 

sábado, 19 de maio de 2012

GABARITOS GEOGRAFIA MÓDULO I - FRENTE 2

LOCALIZAÇÃO,ORIENTAÇÃO,CARTOGRAFIA...(PÁG 79 A 84)

1-C ; 2-A ; 3-SEM MAPA ; 4-C ; 5-A ; 6-B ; 7-D; 8-B ; 9-D ; 10-B ; 11-D ; 12-SEM MAPA ; 13-C ; 14-A ; 15-C.

DINÂMICA DO ELEMENTOS DA NATUREZA (GEOLOGIA - GEOMORFOLOGIA GERAL E BRASIL - PÁG 90 A 95)

CAIU NA UFRN - C ; 1-A ; 2-D ; 3-A ; 4-C ; 5-D ; 6-C ; 7-D ; 8-B ; 9-E ; 10-A ; 11-E ; 12-A ; 13-C ; 14-A ; 15-D

domingo, 22 de abril de 2012

GABARITO DE GEOGRAFIA : ECONOMIA E COMÉRCIO INTERNACIONAL...(PÁG. 65 - 70)

1 - D; 2 - A; 3 - B; 4 - A; 5 - B; 6 - E; 7 - ???; 8 - B; 9 - C; 10 - C; 11 - A; 12 - A; 13 - B; 14 - ???; 15 - D.

domingo, 4 de março de 2012

GABARITOS - EXERCÍCIOS OBJETIVOS MÓDULO I GEOGRAFIIA

I - ESPAÇO GEOGRÁFICO: CONCEITOS E MEIOS GEOGRÁFICOS (PÁG.5 - 10)

1 - B ; 2 - A ; 3 - B ; 4 - D ; 5 - B ; 6 - A ; 7 - D ; 8 - D ; 9 - B ; 10 - A ; 11 - C ; 12 - C ; 13/14 - A ; 15 - E.

II - O CAPITALISMO E A GLOBALIZALIZAÇÃO (PÁG.17 - 21)

1 - B ; 2 - A ; 3 - A ; 4 - C ; 5 - A ; 6 - A ; 7 - E ; 8 - C ; 9 - B ; 10 - C ; 11 - B ; 12 - A ; 13 - E ; 14 - C ; 15 - C.

III - O SISTEMA SOCIALISTA E SUA CRISE (PÁG. 30 - 35)

*.* - CAIU NA UFRN 2012 - D
1 - D ; 2 - A ; 3 - B ; 4 - B ; 5 - A ; 6 - SOMA = 18 ; 7 - ANULADA ; 8 - B ; 9 - D ; 10 - C ; 11 - D ; 12 - D ; 13 - C ; 14 - C ; 15 - B.

IV - O ESPAÇO INDUSTRIAL (PÁG. 47 - 51)

1 - A ; 2 - B ; 3 - C ; 4 - A ; 5 - E ; 6 - C ; 7 - E ; 8 - A ; 9 - A ; 10 - B ; 11 - C ; 12 - C ; 13 - B ; 14 - A ; 15 - A.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

FASES DO SISTEMA CAPITALISTA


Primeira Fase: Capitalismo Comercial ou Pré-Capitalismo 
Este período estende-se do século XVI ao XVIII. Inicia-se com as Grandes Navegações e Expansões Marítimas Européias, fase em que a burguesia mercante começa a buscar riquezas em outras terras fora da Europa. Os comerciantes e a nobreza estavam a procura de ouro, prata, especiarias e matérias-primas não encontradas em solo europeu. Estes comerciantes, financiados por reis e nobres, ao chegarem à América, por exemplo, vão começar um ciclo de exploração, cujo objetivo principal era o enriquecimento e o acúmulo de capital. Neste contexto, podemos identificar as seguintes características capitalistas : busca do lucros, uso de mão-de-obra assalariada, moeda substituindo o sistema de trocas, relações bancárias, fortalecimento do poder da burguesia e desigualdades sociais.
Segunda Fase: Capitalismo Industrial 
No século XVIII, a Europa passa por uma mudança significativa no que se refere ao sistema de produção. A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, fortalece o sistema capitalista e solidifica suas raízes na Europa e em outras regiões do mundo. A Revolução Industrial modificou o sistema de produção, pois colocou a máquina para fazer o trabalho que antes era realizado pelos artesãos. O dono da fábrica conseguiu, desta forma, aumentar sua margem de lucro, pois a produção acontecia com mais rapidez. Se por um lado esta mudança trouxe benefícios ( queda no preço das mercadorias), por outro a população perdeu muito. O desemprego, baixos salários, péssimas condições de trabalho, poluição do ar e rios e acidentes nas máquinas foram problemas enfrentados pelos trabalhadores deste período.
O lucro ficava com o empresário que pagava um salário baixo pela mão-de-obra dos operários. As indústrias, utilizando máquinas à vapor, espalharam-se rapidamente pelos quatro cantos da Europa. O capitalismo ganhava um novo formato. 
Muitos países europeus, no século XIX, começaram a incluir a Ásia e a África dentro deste sistema. Estes dois continentes foram explorados pelos europeus, dentro de um contexto conhecido como neocolonialismo. As populações destes continentes, foram dominadas a força e tiveram suas matérias-primas e riquezas exploradas pelos europeus. Eram também forçados a trabalharem em jazidas de minérios e a consumirem os produtos industrializados das fábricas européias.
Terceira Fase: Capitalismo Monopolista-Financeiro 
Iniciada no século XX, esta fase vai ter no sistema bancário, nas grandes corporações financeiras e no mercado globalizado as molas mestras de desenvolvimento. Podemos dizer que este período está em pleno funcionamento até os dias de hoje.
Grande parte dos lucros e do capital em circulação no mundo passa pelo sistema financeiro. A globalização permitiu as grandes corporações produzirem seus produtos em diversas partes do mundo, buscando a redução de custos. Estas empresas, dentro de uma economia de mercado, vendem estes produtos para vários países, mantendo um comércio ativo de grandes proporções. Os sistemas informatizados possibilitam a circulação e transferência de valores em tempo quase real. Apesar das indústrias e do comercio continuarem a lucrar muito dentro deste sistema, podemos dizer que os sistemas bancário e financeiro são aqueles que mais lucram e acumulam capitais dentro deste contexto econômico atual.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Matrículas abertas.





Informamos que o CIS já deu início às matrículas para as turmas de 2012.


informações: 3221.1169.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Carta aberta aos aprovados e não aprovados no Vestibular da UFRN

ESTE TEXTO FOI ESCRITO EM 2009, MAS AINDA VALE A PENA DAR UMA LIDA NELE.

PARABÉNS A TODOS QUE FORAM APROVADOS NO VESTIBULAR 2012 DA UFRN. AOS QUE NÃO FORAM APROVADOS, SÓ EXISTE UMA PALAVRA - PERSEVERANÇA.

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Passados mais de dez dias do resultado oficial do vestibular da UFRN, resolvi escrever uma carta destinada a todos aqueles que prestaram o concurso para entrar na comunidade acadêmica. Os ânimos já baixaram, a euforia de quem passou já está voltando ao normal e as feridas já começaram a cicatrizar para aqueles que não conseguiram.

Sei que as dificuldades e esforços foram muitos para todos os alunos: vários têm de escutar cobranças em casa, outros trabalham ou têm filhos para cuidar, alguns apresentam dificuldades exatamente nas disciplinas específicas. Enfim, cada um com seus problemas.

Aos que conseguiram vencer essa guerra, desejo muitas felicidades. A universidade é outro mundo – diferente dos colégios e cursinhos que frequentávamos – no qual as disparidades se fazem mais latentes e, em tese, são mais aceitas. Tenho muitos conselhos, afinal já são quase nove anos de UFRN – juntando a graduação e o mestrado em História e a graduação em Direito – e de muitas experiências vividas, pois já fui – e ainda sou – aluno, bolsista de iniciação científica e até professor substituto.

Aqui vão alguns:
  1. Não escute conversa de corredor. Geralmente, os alunos que ficam perambulando pelos corredores ou pagando “Cantina” (I, II, III, IV...) não são bons exemplos acadêmicos. Ouvi muitas reclamações sobre professores – “grosseiro”, “casquinha”, “reprova todo mundo” – e disciplinas – “horrível”, “muito chata” – e resolvi ignorá-las. Claro que fiz minha “pesquisa” com alunos veteranos mais responsáveis e, depois de ouvir as opiniões, tomei minhas decisões. Não me arrependi de nenhuma.
  2. Se engaje nos projetos propostos pelos cursos e pelos centros acadêmicos (CA). Fazer parte do CA é uma experiência muito interessante, principalmente se o pessoal se preocupar com questões sérias. Mas também tem que ter a brincadeira, porque ninguém é de ferro, não é? Além disso, participe de palestras, mini-cursos, discussões, projetos de extensão e coisas do gênero. Às vezes, em uma hora de palestra se aprende mais do que em quatro meses de disciplina.
  3. Se aproxime de bons professores. Procure se engajar em algum dos projetos por eles coordenados. Ser bolsista ou monitor é muito bom, faz você estudar além do necessário. Ademais, te dá a oportunidade de ir para congressos, simpósios e encontros nos quais você vai conhecer novos lugares, fazer contatos e, por que não, se divertir.
  4. Não se esqueça dos estágios. São importantes para unir teoria e prática.
  5. Conheça sua universidade. É importante Ir à biblioteca, à cooperativa cultural, à escola de música, dentre outros lugares. Chegar do carro, assistir a aula e ir embora não é legal. Você estará perdendo uma grande oportunidade de aumentar sua cultura e de incrementar suas amizades.
  6. Vá para as calouradas e resenhas com o pessoal! Universidade não é só estudo.
  7. Fazer universidade é, acima de tudo, VIVER a universidade! Não desperdice essa chance!
Aos que não conseguiram ingressar na UFRN, lembre-se que vocês não perderam a guerra, apenas foram derrotados nessa batalha. Persevere! Ser persistente é fundamental para conseguirmos nossos objetivos. Como diria o professor Luiz Flávio Gomes, “quem sai do gramado nunca marca gol. Ao contrário, vai para a arquibancada”. Tenho certeza que vocês querem aplaudir o sucesso dos outros, mas também querem ser aplaudidos.

Fazer um curso superior depende de cada um. O professor é mais um orientador. Ele não vai pegar a sua mão e ensinar você a escrever. Ele diz onde está o conhecimento e cabe a você ir atrás. Portanto, você pode se preparar bem em outras faculdades, desde que você tenha sede de aprender e queira sempre estar acima do nível.

Para quem vai tentar o vestibular UFRN outra vez: neste ano, estude mais as matérias que você tem dificuldade. Frequentemente vejo excelentes alunos em História, Geografia e Línguas que não conseguiram passar em Direito porque ficaram muito longe no resultado da primeira fase. Assim, é tão importante estudar as disciplinas não-específicas quanto as específicas. Infelizmente, nós, seres humanos, preferimos o que conhecemos ao invés de nos aventurarmos. Mude isso neste ano: se aventure num novo conhecimento, procure bons professores e livros didáticos e se atire nessa viagem!

De uma coisa vocês podem ter certeza, a recompensa é maravilhosa.

Desejo a vocês um grande 2009 (meio atrasado, mas ainda vale!) e que todos sejam muito felizes e realizados!

Abração!

João Carlos Rocha

Natal, 15 de janeiro de 2009