GABARITO
1. A
2. D
3. B
4. D
5. B
6. D
7. B
8. D
9. A
10. D
11. A
12. C
13. B
14. C
15. B
EXPECTATIVA DE RESPOSTAS
1.
A) O texto de Colin Ronan sobre Copérnico nos mostra o desenvolvimento de uma perspectiva de compreensão do mundo a partir do viés renascentista. A frase posta em destaque lembra o antropocentrismo, indo de encontro às verdades teocêntricas defendidas pela Igreja Católica durante o período medieval.
Além disso, podemos lembrar que a formação do modelo heliocêntrico só foi possível após uma série de pesquisas e estudos, o que se reflete nos aspectos cientificista e racionalista do Renascimento.
B) A metáfora do sol em torno do absolutismo de Luís XIV deve ser compreendida a partir de seus sentidos políticos e científicos. Naquela época, o heliocentrismo começava a ser divulgado e aceito pelos centros de conhecimento na Europa. Nessa teoria, o sol está no centro do universo. Assim, como o governo de Luís XIV foi extremamente absolutista e ele concentrou todos os poderes franceses em suas mãos, podemos afirmar que a metáfora heliocêntrica relaciona-se ao fato do rei está no centro do poder, assim como o sol está no centro do universo.
2. A precoce centralização política portuguesa foi o fato mais importante para a expansão marítima, pois com a formação do Estado Nacional, a coroa portuguesa teve maiores condições de congregar apoios para um projeto expansionista bastante caro. Formando o absolutismo, os reis portugueses puderam usufruir do apoio da nobreza, da burguesia e da Igreja para financiar a aventura ultramarina, utilizando-se de impostos e rendimentos diversos.
Assim, ao contrário do que tradicionalmente se fala – o aspecto geográfico – o mais importante foi a centralização do poder.
3. A revolução inglesa realizou várias reformar de caráter liberal, como o Bill of Rights, que acabou precocemente com o absolutismo inglês. Além disso, algumas medidas tomadas durante os diversos momentos desse movimento liberal permitiram o desenvolvimento industrial. Eis alguns exemplos: lei dos cercamentos (permitiu mão-de-obra abundante e território para a produção de lã), investimentos em tecnologia, acúmulos de capitais durante a fase mercantilista e os atos de navegação (fortalecimento da marinha mercante inglesa).
Dessa forma, essas mudanças propiciaram a revolução industrial, pois permitiram mão-de-obra barata para as indústrias, crescimento tecnológico, fortalecimento da burguesia e a atuação dos comerciantes ingleses por todo o mundo conhecido. Por esses aspectos, a Inglaterra tornou-se pioneira na industrialização.
4.
A) Embora tenha acontecido em praticamente todo território colonial, principalmente nas capitanias mais pobres, a mão-de-obra indígena não foi o pilar da produção econômica da América Portuguesa. A maior parte dos escravos advinha da África, dado a grande lucratividade do tráfico negreiro, além de se situarem em regiões economicamente fortes, como Pernambuco, Salvador e Minas Gerais.
B) Tradicionalmente a historiografia dividiu a sociedade açucareira em apenas dois estratos: senhores-de-engenho e escravos. Entretanto, atualmente os historiadores perceberam um terceiro estrato social, uma espécie de classe média formada por trabalhadores especializados da produção açucareira, tais como feitores, capitães-do-mato, jagunços, técnicos dos maquinários do engenho, dentre outros.
5. Ao responder essa questão, o aluno deverá lembrar que há um “mito” do nativismo na Insurreição Pernambucana, uma vez que se criou a idéia de que tal movimento teria sido o responsável pela formação da nacionalidade brasileira ainda na colônia. Como sabemos, durante o período colonial não havia idéia de Brasil e os colonos tinham interesses econômicos na região, não se preocupando em desenvolver a região para nela habitar e constituir família. Assim, é incorreto afirmar que esse movimento, marcado pela “união das três raças” criou o nacionalismo brasileiro, uma vez que esta noção só começará a surgir no Segundo Império.
6.
A) O desenvolvimento artístico nas Minas Gerais só ocorreu por causa do crescimento econômico da região, uma vez que, com a produção aurífera no auge, a elite colonial teve condições de financiar estudos na Europa, além de imponentes construções e obras de arte em estilo barroco.
B) Como já se sabe, o crescimento cultural só foi possível com o desenvolvimento econômico. A rica elite mineradora custeou os estudos de seus filhos na Europa, onde eles tiveram contatos com as idéias iluministas que criticavam o Antigo Regime – absolutismo, mercantilismo e o colonialismo. Assim, ao voltarem para as Minas, essa elite intelectual passou a questionar as formas portuguesas de dominação, incitando a formação de movimentos separatistas.
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