GABARITO
1. D
2. B
3. B
4. D
5. C
6. A
7. B
8. C
9. B
10. C
11. D
12. C
13. B
14. D
15. C
EXPECTATIVA DE RESPOSTAS
1.
Para redigir a resposta desta questão, o aluno deverá atentar para os fatores que permitiram a formação dos Estados Teocráticos do Oriente Antigo. Assim, a seqüência de aspectos a ser levada em consideração é a seguinte:
- Revolução Neolítica – permitiu o domínio da técnica agrícola e a domesticação de animais, gerando a sedentarização.
- Sedentarização – início dos primeiros agrupamentos urbanos e aumento demográfico.
- Excedente produtivo – com o desenvolvimento da agricultura e o aumento da mão-de-obra, houve um excedente produtivo. Com a sobra de alimentos, ficou evidente que não seria necessário utilizar toda a população da comunidade nas plantações. Assim, formou-se a especialização do trabalho.
- Com a especialização do trabalho, surgiram categorias profissionais específicas para cada atividade da comunidade neolítica. Militares, artesãos, comerciantes, escribas, sacerdotes e administradores tornaram-se necessários para administrar a produção econômica. Estes fatores resultaram na criação da escrita e, ao mesmo momento, do Estado.
2.
Esta questão exige do aluno a seguinte reflexão: para que o grego tivesse tempo livre para praticar a skolé (ócio produtivo) era necessário que alguém trabalhasse para dar suporte às suas ações. O escravo, no caso, seria o sustentáculo da democracia grega, pois, com sua mão-de-obra, garantia que os cidadãos atenienses pudessem discutir os problemas políticos nas longas assembléias.
3.
As conquistas romanas geraram várias conseqüências, dentre as quais o expansionismo territorial, o aumento das fronteiras, o acúmulo de riquezas e a consolidação da mão-de-obra escrava.
Esses aspectos tornaram-se complicados para Roma, uma vez que a longa extensão territorial impedia uma boa administração, além de dificultar as defesas militares, permitindo brechas para as futuras invasões bárbaras. Além disso, ao se basear na escravidão, Roma tornou-se refém desse tipo de mão-de-obra, entrando em crise quando da pouca aquisição dos escravos por meio das guerras. Outro fator significante é a conquista de vários povos diferentes, gerando incongruências culturais, como o Cristianismo – uma religião surgida no extremo do império que
terminou por dissolver a identidade cultural romana.
4.
a) Formas germânicas e romanas que formaram a sociedade feudal:
Germânicas – Comitatus (relação de mútua fidelidade entre guerreiros) e benefícium (concessão de um benefício ao guerreiro em troca de sua fidelidade). Essas relações foram as bases do Contrato Vassálico.
Romanas – Clientela (submissão do camponês para com seu senhor) e Colonato (prende o camponês à terra do seu senhor). Tais aspectos formaram as relações entre senhores feudais e servos.
b) A cultura medieval é marcada por um sincretismo envolvendo romanos, bárbaros e cristãos. Por ter se formado no momento em que o Império Romano ruía e os germânicos aumentavam sua influência política, o medievo representa uma fusão dos principais aspectos desses povos. Como exemplo, podemos lembrar as relações feudo-vassálicas, citadas na resposta anterior, que demonstram como formas sociais de povos distintos criaram as principais características do feudalismo.
5.
a) As relações de suserania e vassalagem ocorrem entre dois nobres medievais e é marcada pela fidelidade mútua. Eis as obrigações principais de cada:
Suserano – concessão de fidelidade; proteção ao vassalo e sua família; concessão do feudo ao vassalo.
Vassalo – concessão de fidelidade; recebimento do feudo; auxílio (militar e pecuniário) e concilium ao suserano.
b) A Igreja Católica era a maior instituição medieval. Dentre suas atuações, podemos destacar:
- O poder de investiduras;
- Grande senhora feudal (domínio de terras e servos);
- Monopólio cultural e intelectual;
- Monopólio da explicação do cotidiano e das coisas sobrenaturais (teocentrismo).
6.
A aceitação dos lucros variáveis em operações mercantis deve ser compreendida no contexto da expansão do comércio na baixa Idade Média. Com a reabertura das rotas comerciais orientais pelas Cruzadas houve um rápido crescimento da atividade comercial, além do surgimento de uma nova classe social, a burguesia. Portanto, a aceitação dos lucros foi uma maneira da Igreja Católica se adaptar às transformações da transição do feudalismo para o capitalismo.
1. D
2. B
3. B
4. D
5. C
6. A
7. B
8. C
9. B
10. C
11. D
12. C
13. B
14. D
15. C
EXPECTATIVA DE RESPOSTAS
1.
Para redigir a resposta desta questão, o aluno deverá atentar para os fatores que permitiram a formação dos Estados Teocráticos do Oriente Antigo. Assim, a seqüência de aspectos a ser levada em consideração é a seguinte:
- Revolução Neolítica – permitiu o domínio da técnica agrícola e a domesticação de animais, gerando a sedentarização.
- Sedentarização – início dos primeiros agrupamentos urbanos e aumento demográfico.
- Excedente produtivo – com o desenvolvimento da agricultura e o aumento da mão-de-obra, houve um excedente produtivo. Com a sobra de alimentos, ficou evidente que não seria necessário utilizar toda a população da comunidade nas plantações. Assim, formou-se a especialização do trabalho.
- Com a especialização do trabalho, surgiram categorias profissionais específicas para cada atividade da comunidade neolítica. Militares, artesãos, comerciantes, escribas, sacerdotes e administradores tornaram-se necessários para administrar a produção econômica. Estes fatores resultaram na criação da escrita e, ao mesmo momento, do Estado.
2.
Esta questão exige do aluno a seguinte reflexão: para que o grego tivesse tempo livre para praticar a skolé (ócio produtivo) era necessário que alguém trabalhasse para dar suporte às suas ações. O escravo, no caso, seria o sustentáculo da democracia grega, pois, com sua mão-de-obra, garantia que os cidadãos atenienses pudessem discutir os problemas políticos nas longas assembléias.
3.
As conquistas romanas geraram várias conseqüências, dentre as quais o expansionismo territorial, o aumento das fronteiras, o acúmulo de riquezas e a consolidação da mão-de-obra escrava.
Esses aspectos tornaram-se complicados para Roma, uma vez que a longa extensão territorial impedia uma boa administração, além de dificultar as defesas militares, permitindo brechas para as futuras invasões bárbaras. Além disso, ao se basear na escravidão, Roma tornou-se refém desse tipo de mão-de-obra, entrando em crise quando da pouca aquisição dos escravos por meio das guerras. Outro fator significante é a conquista de vários povos diferentes, gerando incongruências culturais, como o Cristianismo – uma religião surgida no extremo do império que
terminou por dissolver a identidade cultural romana.
4.
a) Formas germânicas e romanas que formaram a sociedade feudal:
Germânicas – Comitatus (relação de mútua fidelidade entre guerreiros) e benefícium (concessão de um benefício ao guerreiro em troca de sua fidelidade). Essas relações foram as bases do Contrato Vassálico.
Romanas – Clientela (submissão do camponês para com seu senhor) e Colonato (prende o camponês à terra do seu senhor). Tais aspectos formaram as relações entre senhores feudais e servos.
b) A cultura medieval é marcada por um sincretismo envolvendo romanos, bárbaros e cristãos. Por ter se formado no momento em que o Império Romano ruía e os germânicos aumentavam sua influência política, o medievo representa uma fusão dos principais aspectos desses povos. Como exemplo, podemos lembrar as relações feudo-vassálicas, citadas na resposta anterior, que demonstram como formas sociais de povos distintos criaram as principais características do feudalismo.
5.
a) As relações de suserania e vassalagem ocorrem entre dois nobres medievais e é marcada pela fidelidade mútua. Eis as obrigações principais de cada:
Suserano – concessão de fidelidade; proteção ao vassalo e sua família; concessão do feudo ao vassalo.
Vassalo – concessão de fidelidade; recebimento do feudo; auxílio (militar e pecuniário) e concilium ao suserano.
b) A Igreja Católica era a maior instituição medieval. Dentre suas atuações, podemos destacar:
- O poder de investiduras;
- Grande senhora feudal (domínio de terras e servos);
- Monopólio cultural e intelectual;
- Monopólio da explicação do cotidiano e das coisas sobrenaturais (teocentrismo).
6.
A aceitação dos lucros variáveis em operações mercantis deve ser compreendida no contexto da expansão do comércio na baixa Idade Média. Com a reabertura das rotas comerciais orientais pelas Cruzadas houve um rápido crescimento da atividade comercial, além do surgimento de uma nova classe social, a burguesia. Portanto, a aceitação dos lucros foi uma maneira da Igreja Católica se adaptar às transformações da transição do feudalismo para o capitalismo.
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