domingo, 28 de setembro de 2008

Para gostar de ler.(parte 04)


Ainda Escravos...

Da senzala à favela.
Da chibatada aos cassetetes.
Das correntes às algemas.
Dos negreiros aos camburões.
De escravos a explorados.

Dos porães às pensões.
Nos deram alforria mas não a liberdade.
Disseram que somos livres
(livres sem dignidade).
Soltaram as correntes e nos prenderam à miséria,
Falando em igualdade.

9 comentários:

Anônimo disse...

Adailton você poderia me responder por que motivo eu gosto taaanto dos seus textos?! =D


Marina :*

Anônimo disse...

Prof. Adailton,

.Anda escutando bandas de rock paulistas?? hehe
Comentei essa letra numa postagem anterior, da banda SickTerror.

Até a aula de hoje a noite. T+

Anônimo disse...

Segue outra boa letra deles sobre a miséria...

A "massa faminta" não passa na televisão,
Não tem website nem Cartão
Não lê em embalagem pra ver
o que pode ou não comer

A "massa faminta" é a grande maioria
amontoada em pilhas pela periferia
Enquanto você navega pela rede
a massa faminta se fode na enchente

A "massa faminta" não pensa na revolução
Não lê Bakunin nem Proudhon
Não sabe ler nem escrever,
não vive do Food Not Bombs

A "massa faminta" não escuta você
e sua banda de protesto que canta em inglês
A "massa faminta" não senta pra discutir
Lenin, Tolstoi, Nietzsche ou vegetarianismo

A "massa faminta" na sociedade sem leis
vai roubar todos seus cds
do Youth of Today ou do Rattus
e vai botar no seu **!!!!

* Youth of today e Rattus = bandas da cena Americana.

João Bosco Oliveira de Sousa disse...

Prabéns pela bela letra dada, você realmente é espetacular.
Um abraço do amigo Boscão.

João Bosco Oliveira de Sousa disse...

Prabéns pela bela letra dada, você realmente é espetacular.
Um abraço do amigo Boscão.

Anônimo disse...

Eiiii show demais o texto, a realidade nua e crua.
Vocês são maravilhosos!
Deus queira que eu me torne uma professora tão boa quanto vocês.

Beijos pra todos!

Anônimo disse...

Contribuindo. Trecho de uma música chamada Ilê Aye que acho brilhante.

"Branco, se você soubesse o valor que o preto tem.
Tu tomava um banho de piche, branco e, ficava preto também.
E não te ensino a minha malandragem.
Nem tão pouco minha filosofia, porquê?
Quem dá luz a cego é bengala branca em Santa Luzia."

Namastê !

Anônimo disse...

ooi ,estou fazendo um trabalho onde temos que escolher a letra de uma musika,escolhi essa,mas não estou conseguindo encontrá-la,pode me ajudar?

Anônimo disse...

ooi estou fazendo um trabalho,e preciso dessa musika,mas não encontrei ela,alguma dica de onde posso encontrá-la?