sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Contos, Fábulas e Lendas.(parte 03)

A Mulher da Meia Noite.

A Mulher da meia noite, também Dama de vermelho, Dama de branco, é um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa.


É uma aparição na forma de uma bela mulher, normalmente vestida de vermelho, mas pode ser também de branco. Alguns dizem, que é uma alma penada que não sabe que já morreu, outros afirmam que é o fantasma de uma jovem assassinada que desde então vaga sem rumo. Na verdade ela não aparece à meia-noite, e sim, desaparece nessa hora. Linda como é, parece uma jovem normal. Gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bar. Senta com ele, e logo o convida para que a leve para casa. Encantado com tamanha beleza, todos topam na hora. Eles caminham, e conversando logo chegam ao destino. Parando ao lado de um muro alto, ela então diz ao acompanhante: "É aqui que eu moro...". É nesse momento que a pessoa se dá conta que está ao lado de um cemitério, e antes que possa dizer alguma coisa, ela desaparece, e nessa hora, o sino da igreja anuncia que é meia noite.


Outras vezes, ela surge nas estradas desertas, pedindo carona. Então pede ao motorista que a acompanhe até sua casa. E, mais uma vez a pessoa só percebe que está diante do cemitério, quando ela com sua voz suave e encantadora diz: "É aqui que eu moro, não quer entrar comigo...?". Gelado da cabeça aos pés, a única coisa que a pessoa vê, é que ela acabou de sumir diante dos seus olhos, à meia-noite em ponto.

3 comentários:

Unknown disse...

Ai essa lenda sempre me assustou quando pequena......ui gosto nem de pensar

Ingrid disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ingrid disse...

É verdade, essa lenda é bem conhecida e contada sob vários parâmetros diferentes.
Quando eu era pequena, morava numa vila militar numa cidade de Goiás, diziam que no final das ruas da vila, que termivam com um retorno e mais adiante era só mato, vagava de noite uma bela mulher sempre estida de branco, que, segundo comentários, morreu arrastada por uma carroça, na época em que ali era, antes de virar a vila, um cemitério.
Nossa! Essa história sempre assustou todas as crianças e adolescentes que lá moravam, e a mim principalmente. Sempre quando chegava de noite, todo mundo corida pra suas casas, com medo.
Acho que era um modo de fazer as crianças voltarem pra casa na hora marcada pelos pais!
E o pior era que dava certo! hehehe