A imigração japonesa foi a bordo do vapor Kasato-Maru que, no dia 18 de junho de 1908, aportou em Santos a primeira leva organizada de trabalhadores vindos do Japão.
Com uma cultura rica e bem particular (incluindo uma maneira própria de tratar os alimentos), eles saíram de seu pequeno país em busca de trabalho na imensidão das terras brasileiras.
Sua chegada ao Brasil significou, para eles, a descoberta de um enigmático mundo novo. O mesmo aconteceu com os brasileiros que os recebiam: para estes, abria-se uma era de contato com uma civilização que, em quase um século de presença, mostraria ter muito a ensinar.
Relativamente recente já que a data deste século, e apesar de dificuldades iniciais, esta imigração terminou sendo um fenômeno tão importante que hoje o Brasil já sedia a maior comunidade japonesa fora do Japão.
São Paulo é o exemplo mais eloquente do peso desta cultura que chegou e ficou, cativando os brasileiros por sua riqueza e tradição - e também pelo estômago. A prova disso é a existência de um importante bairro japonês na cidade, a Liberdade, onde o comércio de artigos de todo tipo, inclusive alimentícios, é intensamente frequentado pelos paulistanos. Os produtos ligados à mesa vão desde as lascas de peixe seco, tão importantes no caldo básico das sopas, até apetrechos para moldar rapidamente os bolinhos de arroz dos sushis. Eles são procurados e escolhidos criteriosamente pelos japoneses, por senhoras de gestos rápidos,ocupadas em prover seus descendentes com a mesma comida que as nutriu na infância, e que traz no paladar e nos aromas a saudade de sua terra.
Mas não são apenas os japoneses ou seus herdeiros, nisseis e sanseis, que circulam pelos mercados e lojas orientais, aspirando o aroma de um potinho de raiz-forte para verificar o seu frescor ou tocando delicadamente a crosta de pequenos pastéis para testar o ponto da massa: hoje são muitos os brasileiros que se misturam aos rostos orientais nas lojas e mercados, já iniciados nos segredos destes sutis sabores trazidos de tão longe.
Não só em São Paulo, mas em outros Estados brasileiros, tornaram-se um sucesso os restaurantes japoneses. Muitos vivem lotados: alguns por uma clientela ocidental mais abastada , que maneja com incrível desenvoltura os antes tão exóticos talheres de pauzinhos, o hashi; outros, atraem um público mais simples, mas igualmete interessado, que os procuram nas imediações dos mercados ou no próprio bairro japonês.
Com uma cultura rica e bem particular (incluindo uma maneira própria de tratar os alimentos), eles saíram de seu pequeno país em busca de trabalho na imensidão das terras brasileiras.
Sua chegada ao Brasil significou, para eles, a descoberta de um enigmático mundo novo. O mesmo aconteceu com os brasileiros que os recebiam: para estes, abria-se uma era de contato com uma civilização que, em quase um século de presença, mostraria ter muito a ensinar.
Relativamente recente já que a data deste século, e apesar de dificuldades iniciais, esta imigração terminou sendo um fenômeno tão importante que hoje o Brasil já sedia a maior comunidade japonesa fora do Japão.
São Paulo é o exemplo mais eloquente do peso desta cultura que chegou e ficou, cativando os brasileiros por sua riqueza e tradição - e também pelo estômago. A prova disso é a existência de um importante bairro japonês na cidade, a Liberdade, onde o comércio de artigos de todo tipo, inclusive alimentícios, é intensamente frequentado pelos paulistanos. Os produtos ligados à mesa vão desde as lascas de peixe seco, tão importantes no caldo básico das sopas, até apetrechos para moldar rapidamente os bolinhos de arroz dos sushis. Eles são procurados e escolhidos criteriosamente pelos japoneses, por senhoras de gestos rápidos,ocupadas em prover seus descendentes com a mesma comida que as nutriu na infância, e que traz no paladar e nos aromas a saudade de sua terra.
Mas não são apenas os japoneses ou seus herdeiros, nisseis e sanseis, que circulam pelos mercados e lojas orientais, aspirando o aroma de um potinho de raiz-forte para verificar o seu frescor ou tocando delicadamente a crosta de pequenos pastéis para testar o ponto da massa: hoje são muitos os brasileiros que se misturam aos rostos orientais nas lojas e mercados, já iniciados nos segredos destes sutis sabores trazidos de tão longe.
Não só em São Paulo, mas em outros Estados brasileiros, tornaram-se um sucesso os restaurantes japoneses. Muitos vivem lotados: alguns por uma clientela ocidental mais abastada , que maneja com incrível desenvoltura os antes tão exóticos talheres de pauzinhos, o hashi; outros, atraem um público mais simples, mas igualmete interessado, que os procuram nas imediações dos mercados ou no próprio bairro japonês.
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