O crescimento Demográfico e seus fatores
Do inicio dos anos 70 até hoje, o crescimento da população mundial caiu de 2,1% para 1,6% ao ano, o numero de mulheres que utilizaram algum método anticoncepcional aumentou de 10% para 50% e o número médio de filhos por mulher em países subdesenvolvidos caiu de 6 para 4. Ainda assim, esse ritmo continua alto e, caso se mantenha, a população do planeta duplicará até 2050.
O crescimento demográfico está ligado a dois fatores: o crescimento natural ou vegetativo, e a taxa de migração, que é a diferença entrem a entrada e a saída de pessoas de um território.
O crescimento da população foi, explicado a partir de teorias. Vejamos as principais.
Teoria de Malthus
Em 1798, Malthus publicou uma teoria demográfica que apresenta basicamente dois postulados:
- A população, se não ocorrerem guerras, epidemias, desastres naturais, tenderia a duplicar a cada 25 anos. Ela cresceria, portanto, em progressão geométrica.
- O crescimento da produção de alimentos ocorreria apenas em progressão aritmética e possuiria em limite de produção, por depender de um fator fixo: o próprio limite territorial dos continentes.
Malthus concluiu que o ritmo de crescimento populacional seria mais acelerado que o ritmo de crescimento da produção alimentar. Previa ainda que um dia estariam esgotadas as possibilidades de aumento da área cultivada, pois todos os continentes estariam plenamente ocupados pela agropecuária e a população do planeta continuaria crescendo. A conseqüência seria a fome, a falta de alimentos para abastecer as necessidades de consumo do planeta.
Hoje, sabe-se que suas previsões não se concretizaram: a população do planeta não duplicou a cada 25 anos e a produção de alimentos cresceu no mesmo ritmo do desenvolvimento tecnológico. Os erros dessa previsão estão ligados principalmente as limitações da época para a coleta de dados, já que Malthus tirou suas conclusões a partir da observação do comportamento demográfico em uma região limitada. Não previu os efeitos decorrentes da urbanização na evolução demográfica e do progresso tecnológico aplicado a agricultura.
A fome que castiga mais da metade da população mundial é resultado da má distribuição, e não da carência na produção de alimentos. A fome existe porque as pessoas não possuem o dinheiro necessário para suprir suas necessidades básicas, fato facilmente do enorme volume de alimentos exportados, as prateleiras dos supermercados estão sempre lotadas e a panela de muitas pessoas n~\o tem nada para comer.
Teoria de neomalthusiana
Foi realizada uma conferencia de paz em 1945, em São Francisco, que deu origem a Organização das nações Unidas. Foram discutidas estratégias de desenvolvimento, visando evitar a eclosão se um novo conflito militar em escala mundial.
Mas havia um ponto de consenso entre os participantes: a paz depende da harmonia entre os povos e, portanto, da diminuição das desigualdades econômicas no planeta.
Passaram a propor amplas reformas nas relações econômicas, é óbvio, diminuíram as vantagens comerciais e, portanto, o fluxo de capitais e a evasão de divisas dos países subdesenvolvidos em direção ao caixa dos países desenvolvidos.
Foi criada a teoria demográfica neomalthusiana, ela é defendida pelos países desenvolvidos e pelas elites dos países subdesenvolvidos, para se esquivarem das questões econômicas. Segundo essa teoria, uma população jovem numerosa, necessita de grandes investimentos sociais em educação e saúde. Com isso, diminuem os investimentos produtivos nos setores agrícolas e industriais, o que impede o pleno desenvolvimento das atividades econômicas e, portanto, da melhoria das condições de vida da população.
Segundo os neomalthusianos, quanto maior o numero de habitantes de um país, menor a renda per capita e a disponibilidade de capital a ser distribuído pelos agentes econômicos.
Ela passa, então, a propor programas de controle de natalidade nos países subdesenvolvidos e a disseminação da utilização de métodos anticoncepcionais. É uma tentativa de encobertar os efeitos devastadores dos baixos salários e das péssimas condições de vida que vigoram nos países subdesenvolvidos a partir de uma argumentação demográfica.
Teoria reformista
Nessa teoria uma população jovem numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas conseqüência do subdesenvolvimento. Em países desenvolvidos, onde o padrão de vida da população é elevado, o controle da natalidade ocorreu paralelamente a melhoria da qualidade de vida da população e espontaneamente, de uma geração para outra.
É necessário o enfrentamento, em primeiro lugar, das questões sociais e econômicas para que a dinâmica demográfica entre em equilíbrio.
Para os defensores dessa corrente, a tendência de controle espontâneo da natalidade é facilmente verificável ao se comparar a taxa de natalidade entre as famílias brasileiras de classe baixa e as de classe média. Á medida que as famílias obtém condições dignas de vida, tendem a diminuir o números de filhos para não comprometer o acesso de seus dependentes aos sistemas de educação e saúde.
Essa teoria é mais realista, por analisar os problemas econômicos, sociais e demográficos de forma objetiva, partindo de situações reais do dia-a-dia das pessoas.
Teoria Ecomalthusiana
Afimavam que a causa dos problemas ambientais globais estava intimamente ligada ao elevado crescimento demográfico verificado nos Países Subdesenvolvidos, sendo necessario um novo controle de natalidade através do uso generalizado de anticoncepcionais.
Esta teoria é facilmente refutada, pois a causa principal dos problemas ambientais que o mundo vive se deve em larga escala, ao elevado consumismo que ocorre no mundo desenvolvido, com elevado desperdício de matérias-primas e energia.
Do inicio dos anos 70 até hoje, o crescimento da população mundial caiu de 2,1% para 1,6% ao ano, o numero de mulheres que utilizaram algum método anticoncepcional aumentou de 10% para 50% e o número médio de filhos por mulher em países subdesenvolvidos caiu de 6 para 4. Ainda assim, esse ritmo continua alto e, caso se mantenha, a população do planeta duplicará até 2050.
O crescimento demográfico está ligado a dois fatores: o crescimento natural ou vegetativo, e a taxa de migração, que é a diferença entrem a entrada e a saída de pessoas de um território.
O crescimento da população foi, explicado a partir de teorias. Vejamos as principais.
Teoria de Malthus
Em 1798, Malthus publicou uma teoria demográfica que apresenta basicamente dois postulados:
- A população, se não ocorrerem guerras, epidemias, desastres naturais, tenderia a duplicar a cada 25 anos. Ela cresceria, portanto, em progressão geométrica.
- O crescimento da produção de alimentos ocorreria apenas em progressão aritmética e possuiria em limite de produção, por depender de um fator fixo: o próprio limite territorial dos continentes.
Malthus concluiu que o ritmo de crescimento populacional seria mais acelerado que o ritmo de crescimento da produção alimentar. Previa ainda que um dia estariam esgotadas as possibilidades de aumento da área cultivada, pois todos os continentes estariam plenamente ocupados pela agropecuária e a população do planeta continuaria crescendo. A conseqüência seria a fome, a falta de alimentos para abastecer as necessidades de consumo do planeta.
Hoje, sabe-se que suas previsões não se concretizaram: a população do planeta não duplicou a cada 25 anos e a produção de alimentos cresceu no mesmo ritmo do desenvolvimento tecnológico. Os erros dessa previsão estão ligados principalmente as limitações da época para a coleta de dados, já que Malthus tirou suas conclusões a partir da observação do comportamento demográfico em uma região limitada. Não previu os efeitos decorrentes da urbanização na evolução demográfica e do progresso tecnológico aplicado a agricultura.
A fome que castiga mais da metade da população mundial é resultado da má distribuição, e não da carência na produção de alimentos. A fome existe porque as pessoas não possuem o dinheiro necessário para suprir suas necessidades básicas, fato facilmente do enorme volume de alimentos exportados, as prateleiras dos supermercados estão sempre lotadas e a panela de muitas pessoas n~\o tem nada para comer.
Teoria de neomalthusiana
Foi realizada uma conferencia de paz em 1945, em São Francisco, que deu origem a Organização das nações Unidas. Foram discutidas estratégias de desenvolvimento, visando evitar a eclosão se um novo conflito militar em escala mundial.
Mas havia um ponto de consenso entre os participantes: a paz depende da harmonia entre os povos e, portanto, da diminuição das desigualdades econômicas no planeta.
Passaram a propor amplas reformas nas relações econômicas, é óbvio, diminuíram as vantagens comerciais e, portanto, o fluxo de capitais e a evasão de divisas dos países subdesenvolvidos em direção ao caixa dos países desenvolvidos.
Foi criada a teoria demográfica neomalthusiana, ela é defendida pelos países desenvolvidos e pelas elites dos países subdesenvolvidos, para se esquivarem das questões econômicas. Segundo essa teoria, uma população jovem numerosa, necessita de grandes investimentos sociais em educação e saúde. Com isso, diminuem os investimentos produtivos nos setores agrícolas e industriais, o que impede o pleno desenvolvimento das atividades econômicas e, portanto, da melhoria das condições de vida da população.
Segundo os neomalthusianos, quanto maior o numero de habitantes de um país, menor a renda per capita e a disponibilidade de capital a ser distribuído pelos agentes econômicos.
Ela passa, então, a propor programas de controle de natalidade nos países subdesenvolvidos e a disseminação da utilização de métodos anticoncepcionais. É uma tentativa de encobertar os efeitos devastadores dos baixos salários e das péssimas condições de vida que vigoram nos países subdesenvolvidos a partir de uma argumentação demográfica.
Teoria reformista
Nessa teoria uma população jovem numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas conseqüência do subdesenvolvimento. Em países desenvolvidos, onde o padrão de vida da população é elevado, o controle da natalidade ocorreu paralelamente a melhoria da qualidade de vida da população e espontaneamente, de uma geração para outra.
É necessário o enfrentamento, em primeiro lugar, das questões sociais e econômicas para que a dinâmica demográfica entre em equilíbrio.
Para os defensores dessa corrente, a tendência de controle espontâneo da natalidade é facilmente verificável ao se comparar a taxa de natalidade entre as famílias brasileiras de classe baixa e as de classe média. Á medida que as famílias obtém condições dignas de vida, tendem a diminuir o números de filhos para não comprometer o acesso de seus dependentes aos sistemas de educação e saúde.
Essa teoria é mais realista, por analisar os problemas econômicos, sociais e demográficos de forma objetiva, partindo de situações reais do dia-a-dia das pessoas.
Teoria Ecomalthusiana
Afimavam que a causa dos problemas ambientais globais estava intimamente ligada ao elevado crescimento demográfico verificado nos Países Subdesenvolvidos, sendo necessario um novo controle de natalidade através do uso generalizado de anticoncepcionais.
Esta teoria é facilmente refutada, pois a causa principal dos problemas ambientais que o mundo vive se deve em larga escala, ao elevado consumismo que ocorre no mundo desenvolvido, com elevado desperdício de matérias-primas e energia.
Um comentário:
Máquina Mortifera esse teu post tirou todas as minhas dúvidas...
Brigadim GÊNIO.......
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