A Câmara aprovou ontem um projeto de lei que pune o trote violento em todas as instituições de ensino superior do país. A proposta segue agora para o Senado. Se virar lei, passará a multar em até R$ 20.000,00 quem cometer essa prática, além da possibilidade de cancelamento da matrícula por um ano. O projeto prevê, ainda, que as faculdades instaurem processo disciplinar contra os infratores mesmo que o trote ocorra fora de suas dependências, conta o Estadão. Pena que nossa mentalidade política continue essencialmente reativa: ou seja, só nos mexemos quando a situação chega a uma gravidade preocupante.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
É isso mesmo. No Brasil um aluno já morreu afogado em trotes violentos. Foi "apenas" um caso e há muito tempo, mas não se pode brincar com isso. Se houve uma morte, a coisa está saindo do controle. Quanto mais concorrida a universidade, mais aloprado é o trote. Na USP obrigam os alunos a beberem aguardente até ficarem embreagados. Um desrespeito sem tamanho. Em Natal misturam óleo de cozinha e óleo diesel no "mela mela" que vai para a pele que será exposta a um Sol equatorial. Uma irresponsabilidade que pode causar problemas sérios na saúde dos alunos. Isso tem que acabar. Deixou de ser uma brincadeira engraçada e legal, um ritual de passagem, há muito tempo.
O trote virou a marca da aprovação nos vestibulares. Mas, há um limite e um grande abismo entre brincadeiras que objetivam o entrosamento do calouro com colegas de curso e atos que denigrem a imagem e moral dessa pessoa.
Espero que esse Projeto de Lei resolva o problema. Acredito que a aprovação é a realização de um sonho e início de outros.A entrada na Universidade deve complementar a cada dia a construção do caráter e o amadurecimento quanto ser humano...Portanto, so lamento a mentalidade das pessoas que aplicam o trote violento, pois ela não faz juz ao significado da palavra UNIVERSIDADE.
Postar um comentário