Escravos sendo libertos
No período do império, as lavouras de plantação de café aumentaram muito e cada vez mais os negros eram trazidos da África para cá.
Os navios tumbeiros, ou navios negreiros, eram os responsáveis pelo transporte dos escravos, mas esses sofriam duramente no decorrer das viagens. Muitos deles chegavam feridos pelos feitores e outros tantos eram mortos nas embarcações, sob condições desumanas.
Foi um período de muito progresso e crescimento econômico, onde nascia a conscientização de que a raça negra deveria ser liberta.
Mesmo com tanto crescimento, os governantes do Brasil não permitiam que os negros recebessem educação, instrução ou aprendizado de uma profissão. Os maus tratos aos mesmos já incomodavam as pessoas, que não aceitavam as formas como os donos das fazendas cafeeiras os tratavam.
Desesperados e cansados dessa luta, muitos negros fugiam para os Quilombos. Quando eram capturados pelos capitães do mato, apanhavam duramente e ficavam acorrentados aos troncos, sob sol, chuva, calor ou frio, sem água e sem comida.
Pessoas influentes como Joaquim Nabuco, Rui Barbosa e Castro Alves, lançavam duras críticas aos proprietários de terras que ainda faziam o tráfico de escravos, travando uma forte luta nacional pela liberdade dos escravos, através da campanha abolicionista.
Lei Áurea, escrava com mais de 60 anos, Princesa Isabel e filho de escrava
Aos poucos, o movimento foi ganhando força e novos adeptos. Entraram na campanha, brasileiros renomeados como José do Patrocínio, Raul Pompéia e Antônio Bento, que exigiam do imperador do Brasil o combate ao tráfico negreiro, pois se a quantidade de escravos diminuísse, esses passariam a ficar muito caros, e não compensaria para os donos das terras adquirirem novas peças.
A vitória dessa luta só veio em 1850, quando D. Pedro II proibiu o tráfico de escravos através da Lei Eusébio de Queiróz.
Além dessa, outras leis surgiram em luta à liberdade dos escravos. A lei do Ventre Livre, de 1872, garantia a liberdade aos filhos dos escravos que nascessem após a lei; e a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários, de 1885, que libertava os escravos com mais de sessenta anos de idade.
Além dessa, outras leis surgiram em luta à liberdade dos escravos. A lei do Ventre Livre, de 1872, garantia a liberdade aos filhos dos escravos que nascessem após a lei; e a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários, de 1885, que libertava os escravos com mais de sessenta anos de idade.
Mas foi através da lei de número 3.353, mais conhecida como Lei Áurea, de 1888, assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio desse mesmo ano, que os escravos conseguiram a sua liberdade definitiva, após mais de trezentos anos de escravidão no Brasil.
Mas a liberdade não trouxe tantos benefícios aos negros. Como não tinham estudo e não haviam aprendido uma profissão, os mesmos não conseguiam empregos por falta de qualificação. Ficaram marginalizados, sofrendo preconceito e discriminação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário