Oi, gente!
Na aula do cinema de ontem fizemos referência a uma questão elaborada pela Comperve para o vestibular 2003. Vejam só qual era:
(UFRN 2003, questão 3) Sófocles, um dos grandes autores do teatro grego antigo, escreveu a tragédia Antígona, na qual Creonte, rei de Tebas, proíbe que Polinices, filho de Édipo e irmão de Antígona, seja sepultado. Flagrada desobedecendo ao edito real, Antígona é levada à presença de Creonte, ocasião em que se estabelece o seguinte diálogo:
CREONTE – [...](a Antígona) dize-me, sem rodeios; sabias que te era vedado, por um edito, fazer o que fizeste?
ANTÍGONA – Sim, sabia-o bem. Como poderia ignorá-lo, se toda gente o sabe?
CREONTE – E, apesar disso, atreveste-te a passar por cima da lei?
ANTÍGONA – [...] não creio que os teus decretos tenham tanto poder que permitam a alguém saltar por cima das leis, não escritas, mas imutáveis, dos deuses; a sua vigência não é, nem de hoje nem de ontem, mas de sempre, e ninguém sabe como e quando apareceram.
(SÓFOCLES. Antígona. Lisboa: Verbo, [s. d.]. p. 24.)
Algumas concepções desse trecho de Sófocles estão também presentes nas idéias de John Locke, um dos grandes pensadores políticos do Iluminismo do século XVIII. Sófocles e Locke têm um pensamento comum quando concebem que
A) os homens firmaram um pacto social e instituíram o governo para empregar a força coletiva na defesa das leis naturais.
B) os homens estariam sujeitos a conflitos de interesses que poderiam ameaçar o direito de propriedade, caso permanecessem em seu estado natural.
C) os homens poderiam se rebelar quando os governantes abusassem do poder e violassem os direitos que eles haviam adquirido desde o seu nascimento.
D) os homens necessitaram de leis aprovadas por mútuo consentimento e aplicadas por juízes e tribunais imparciais.
Resposta: C
Na aula do cinema de ontem fizemos referência a uma questão elaborada pela Comperve para o vestibular 2003. Vejam só qual era:
(UFRN 2003, questão 3) Sófocles, um dos grandes autores do teatro grego antigo, escreveu a tragédia Antígona, na qual Creonte, rei de Tebas, proíbe que Polinices, filho de Édipo e irmão de Antígona, seja sepultado. Flagrada desobedecendo ao edito real, Antígona é levada à presença de Creonte, ocasião em que se estabelece o seguinte diálogo:
CREONTE – [...](a Antígona) dize-me, sem rodeios; sabias que te era vedado, por um edito, fazer o que fizeste?
ANTÍGONA – Sim, sabia-o bem. Como poderia ignorá-lo, se toda gente o sabe?
CREONTE – E, apesar disso, atreveste-te a passar por cima da lei?
ANTÍGONA – [...] não creio que os teus decretos tenham tanto poder que permitam a alguém saltar por cima das leis, não escritas, mas imutáveis, dos deuses; a sua vigência não é, nem de hoje nem de ontem, mas de sempre, e ninguém sabe como e quando apareceram.
(SÓFOCLES. Antígona. Lisboa: Verbo, [s. d.]. p. 24.)
Algumas concepções desse trecho de Sófocles estão também presentes nas idéias de John Locke, um dos grandes pensadores políticos do Iluminismo do século XVIII. Sófocles e Locke têm um pensamento comum quando concebem que
A) os homens firmaram um pacto social e instituíram o governo para empregar a força coletiva na defesa das leis naturais.
B) os homens estariam sujeitos a conflitos de interesses que poderiam ameaçar o direito de propriedade, caso permanecessem em seu estado natural.
C) os homens poderiam se rebelar quando os governantes abusassem do poder e violassem os direitos que eles haviam adquirido desde o seu nascimento.
D) os homens necessitaram de leis aprovadas por mútuo consentimento e aplicadas por juízes e tribunais imparciais.
Resposta: C
2 comentários:
A aula do cinema foi exelente! Vocês estão de parabéns :D
Adorei a aula! As duas! Há, obrigada por postar a questão...já tava pegando no pé de Wellington para ele lembrar><
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