O governo deu ontem detalhes sobre a taxação da caderneta de poupança, que virou manchete de quase todos os grandes jornais do país. A proposta é tributar em 22,5% as contas com mais de R$ 50 mil aplicados. Se for aprovada até o fim do ano pelo Congresso, a regra passa a valer a partir de 1º de janeiro, informa a Folha. A cobrança ocorrerá na fonte, mensalmente. Em caso de poupadores com duas contas que somem mais de R$ 50 mil, será feita na declaração do Imposto de Renda. O ministro Guido Mantega, da Fazenda, deu um exemplo de como vai funcionar. “Em uma caderneta de R$ 52 mil, o rendimento dos R$ 2 mil (valor que excede os R$ 50 mil) é que será taxado em 22,5%”, disse ele. Antes, a ideia do governo era taxar as aplicações com base em uma fórmula que definia a tributação de acordo com a variação dos juros. Era inteligível. A nova proposta é mais simples, mas vai sair mais cara para o poupador, segundo o Estadão. Segundo uma fonte da equipe econômica citada pelo O Globo, a governo espera arrecadar entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão com a nova taxa e sabe que vai enfrentar uma guerra no Congresso para conseguir passar a nova regra.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
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