Um cientista norte-americano pode ter morrido contaminado pela bactéria que estudava. Malcolm Casadaban (foto), geneticista da Universidade de Chicago, lidava com uma forma mais fraca da bactéria da peste bubônica. Ele foi internado no dia 13 com dificuldades respiratórias e morreu logo depois. Em seu sangue foram encontrados traços da Yersinia pestis. A bactéria é a principal
suspeita de ter causado a Peste Negra, epidemia que matou cerca de um terço da população da Europa no século 14. De acordo com a Folha, a doença ainda faz vítimas hoje, cerca de 3 mil pessoas morrem no mundo por causa dela, em especial nos países mais pobres. No Primeiro Mundo, a bactéria é encontrada em ratos silvestres. Cerca de cem pessoas, entre familiares e amigos de Casabadan, receberam antibiótico por precaução. Não houve mais casos da doença em Chicago - e a janela de transmissão, de dois a seis dias, está prestes a terminar.
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