terça-feira, 28 de abril de 2009

Alunos brasileiros ficam menos de quatro horas por dia na escola


O dado preocupante é de um levantamento coordenada pelo pesquisador da FGV Marcelo Neri. A média de permanência dos estudantes brasileiros de 4 a 17 anos é de 3,47 horas por dia, abaixo das 4 horas estipuladas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Apenas 31,4% dos alunos brasileiros ficam mais de quatro horas dentro da sala de aula, ao passo que a média nos países integrantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 45,7%. O Distrito Federal tem o melhor índice (4,38 horas diárias), mas o Correio Braziliense (íntegra para cadastrados) mostra que mesmo lá os estudantes sofrem com as faltas dos professores e a ameaça constante de greve. Alguns fatores, diz a pesquisa, influenciam um maior ou menor tempo na escola. A parcela dos 20% mais ricos permanece 4,35 horas, e os 20% mais pobres ficam somente 3,56 horas.

O Brasil está mesmo preparado para a gripe suína?


Não há motivo para pânico com a gripe suína, dizem as autoridades sanitárias brasileiras. Pela análise dos números da doença no país, por enquanto, faz sentido. São apenas 11 casos suspeitos e nenhuma confirmação de pacientes com o vírus. O que preocupa um pouco é o aparente despreparo para lidar com viajantes que vieram do México ou Estados Unidos. Segundo O Globo, passageiros que desembarcavam do México ontem, já no quarto dia após o alerta da epidemia, queixavam-se da falta de orientação. Muitos disseram não ter sido abordados por agentes nem ter recebido folhetos informativos. O governo diz que viajantes que apresentarem sintomas da doença serão examinados ainda dentro do avião. E os que não apresentarem e, mesmo assim, tiverem sido infectados (o que é possível)? Espera-se que as medidas adotadas pelo Brasil sejam mesmo suficientes, pois a doença se alastra rapidamente - a OMS admitir que não há como controlar sua disseminação.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Questões Propostas

Questões sobre Fusos Horários, Cartografia e Climatologia

1 - Sobre os fusos horários, é INCORRETO afirmar que:

a) no Brasil, como em qualquer outro país do Oci­dente, a hora legal está adiantada em relação à hora legal dos países do Oriente.
b) no Brasil, como no mundo inteiro, os fusos horários são definidos em relação ao fuso horário inicial, que, por convenção, é o delimitado pelo meridiano de Greenwich.
c) no Brasil e em muitas outras áreas do globo, os limites teóricos são substituídos por limites práti­cos que levam em conta fronteiras políticas.
d) no Brasil e em muitos outros países do globo, as diferenças de fusos horários devem-se à grande extensão longitudinal de seus territórios.

2 - Observe:

1. Pelo sistema de fusos horários, o globo terrestre foi dividido em 24 fusos, cada um equivalendo a 15° no sentido das longitudes.
2. O equador é o círculo máximo que marca o início da contagem das horas.
3. Quando o Meridiano de Greenwich marcar 19 horas, hora legal, num ponto situado a uma lon­gitude de 30ºW, a hora legal será de 21 horas.
4. O Brasil possui 3 fusos horários, todos situados ao oeste de Greenwich.
5. Um avião, ao cruzar a linha internacional (da data), no sentido oeste-leste, retrocede 1 (um) dia no ca­lendário.
Estão corretos apenas os itens:

a) 2, 4 e 5;
b) 1, 4 e 5;
c) 1, 3 e 4;
d) 3, 4 e 5;

3 - “A cartografia pode ser entendida como uma disciplina que abrange o desenvolvimento cien­tífico e a melhoria de técnicas usadas na comunica­ção dos dados relacionados espacialmente."

Sobre o tema, é incorreto afirmar:

a) O bom uso da linguagem cartográfica compre­ende a capacidade de entendimento dos símbo­los utilizados na representação dos fenômenos geográficos.
b) A indicação da escala utilizada é indispensável para a leitura adequada de produtos cartográficos.
c) O traçado de curvas de nível, ou isoípsas, é um dos recursos cartográficos utilizados para repre­sentar o relevo terrestre.
d) Na projeção cartográfica de Mercator, a superfí­cie terrestre é representada sobre um cone ima­ginário.

4 - Considere as seguintes afirmativas:
I. O crescimento urbano desordenado, comum em países desenvolvidos, contribui para o processo de aquecimento global.


II. A temperatura diminui do Equador em direção aos pólos.


III. A temperatura em cidades localizadas em áreas de serra é mais elevada que aquelas de cidades localizadas próximo ao litoral.


IV. A pressão atmosférica diminui gradativamente ao escalarmos uma montanha.


V. As queimadas no Brasil não contribuem para o processo do aquecimento global.

São ERRADAS as afirmativas:
a)I,III,V


b)I,II,III


c)II,III,IV


d)II,IV,V



5 - Os climogramas 1, 2, 3 e 4, abaixo, representam dados de precipi­tação pluvial, nas barras verticais, em mm, e de temperatura média mensal em °C, na curva, de quatro cidades brasileiras, e correspondem, respectivamente, aos climas:




a) equatorial, subtropical, tropical e semi-árido
b) tropical, subtropical, equatorial e semi-árido
c) tropical, semi-árido, subtropical e equatorial
d) subtropical, tropical, semi-árido e equatorial

6 - Em conseqüência da grande extensão territorial, da posição geográfica e da configuração do seu território, da posição geográfica e da configuração do seu território, o Brasil é abrangido por 3 (três) fusos horários. Assim, quando em São Paulo forem 12 horas, em Manaus e São Luis serão, respectivamente:

a) 12 e 11 horas
b) 11 e 12 horas
c) 12 e 13 horas
d) 13 e 12 horas

7- No Brasil, a variedade de climas exis­tentes está relacionada a diferentes fatores. Entre aque­les considerados dinâmicos, temos as massas de ar. Em virtude da grande extensão territorial que o Brasil possui, nosso país apresenta cinco massas de ar agin­do sobre o território, cada uma delas apresentando características relativas à temperatura e à umidade. Por exemplo: a Massa ............... caracteriza-se como ...................

a) Equatorial Atlântica - quente e úmida.
b) Equatorial Continental - fria e úmida.
c) Tropical Atlântica - fria e seca.
d) Tropical Continental - quente e úmida.

8. Qual das opções abaixo faz uma as­sociação INCORRETA entre os tipos climáticos brasi­leiros e sua localização espacial?

a) Clima Tropical Semi-úmido - Predomina na por­ção continental do território nacional, principal­mente no Planalto Central e em trechos do Sudeste e do Nordeste.
b) Clima Tropical Úmido ou Atlântico - Faixa costei­ra, do Rio Grande do Sul até São Paulo, podendo aparecer também ao longo da porção oriental da bacia do rio Doce e em parte da Zona da Mata Mineira.
c) Clima Tropical Sem i-árido - Predomina no sertão nordestino e em parte do médio vale do rio São Francisco.
d) Clima Equatorial - Toda a região Sudeste e parte norte do Paraná.

9. Clima é a sucessão habitual dos estados do tempo meteorológico. A grande variação climática no planeta é resultante da interação dos fatores climáticos, que são os responsáveis pela grande heterogeneidade climática da Terra e estão diretamente relacionados com a geografia de cada porção da superfície terrestre. Em qual das alternativas a seguir há APENAS fatores climáticos, isto é, aqueles que contribuem para determinar as condições climáticas de uma região do globo?


a) Correntes marítimas, temperatura do ar, umidade relativa do ar e grau geotérmico.
b) Temperatura do ar, pressão altitude, hidrografia e massas de ar.

c) Hidrografia, correntes marítimas, latitude e relevo.

d) Altitude, massas de ar, maritimidade e latitude.

Valeu galera aí está o Gabarito.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Recantos Potiguares (03) Barragem de Santa Cruz em Apodí


É festa no Sertão a Barragem de Santa Cruz sangra pela 3ª vez em abril de 2009.

Recantos Potiguares (02) Arco do Triunfo - Caicó


Atendo ao pedido de um Caicoense aí está o Arco do Triunfo Caicoense.
Continuamos querendo sujestões.

domingo, 19 de abril de 2009

sábado, 18 de abril de 2009

Energia Eólica e Maremotriz no Rio Grande do Norte

Fazenda eólica em Rio do Fogo, RN, 49,3 MW
Energia Eólica
O RN se encontra em localização estratégica, na região nordeste do país, no extremo leste do continente, sendo privilegiado e ensolarado por mais de trezentos dias ao ano. Ademais, os ventos que aqui sopram propiciam o aproveitamento da energia eólica. Para tanto, a Secretaria de Energia do Estado está desenvolvendo estudos de viabilidade desses investimentos, vislumbrando-se possível Parceria Público Privada. Inclusive, essa potencialidade já está em pleno desenvolvimento, pois o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiou o projeto para a implantação de um parque gerador de energia eólica , em Rio do Fogo, já em pleno funcionamento, através de um aporte financeiro da ordem de R$ 136 milhões. O projeto é da empresa Energias Renováveis do Brasil (Enerbrasil), do grupo espanhol Iberdrola. O parque tem capacidade instalada para geração de 49,3 megawatts (MW) de energia, utilizando 62 turbinas aerogeradoras de 800 kilowatts (KW) de potência, cada uma.
Energia Maremotriz
Não é novidade a energia oriunda das águas, através das hidrelétricas, entretanto, a nova fonte de energia também provem da água, só que das ondas do mar. O litoral potiguar, não bastasse ser um dos mais belos e admirados do mundo, oferece as condições perfeitas para o desenvolvimento dessa tecnologia, que tem largo uso em países europeus. A primeira usina de energia de ondas do mar da América do Sul está sendo instalada no Porto de Pecém, Ceará, mas o RN tem plenas condições de liderar esse mercado no Brasil, propiciando uma plena oferta energética para as indústrias que aqui se instalarem.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Divulgados relatórios de tortura por agentes da CIA.


A maioria dos jornais americanos reservou suas manchetes para a notícia de que o Departamento de Justiça dos EUA liberou documentos que descrevem detalhadamente os métodos brutais de tortura executados por agentes da CIA (central de inteligência americana) contra supostos terroristas ligados à Al-Qaeda. Entre as práticas estavam deixar o interrogado até 11 dias sem dormir e colocá-los em uma caixa escura e sufocante, cheia de insetos. Segundo o The New York Times, esses métodos foram autorizados por George W. Bush em 2002 e foram utilizados até 2005 em prisões secretas da CIA fora dos EUA. Mas o que mais chamou a atenção da mídia foi a decisão de Barack Obama de não processar nenhum dos agentes envolvidos, apesar de ter deixado aberta a possibilidade de julgamento para quem agir sem “autorização legal”.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

PETROBRAS - Nova Jazida



A Petrobras anunciou na terça-feira, 14, nova descoberta no bloco BM-S-9, na camada pré-sal da bacia de Santos. A estatal encontrou óleo leve na área denominada Iguaçu, a aproximadamente 340 quilômetros da costa do Estado de São Paulo. O BM-S-9 é o mesmo bloco onde havia sido achado petróleo nos prospectos de Carioca e Guará. Os reservatórios estão situados a cerca de 4.900 metros de profundidade. Ainda não há estimativas acerca das reservas totais do bloco ou da região descoberta. A Petrobras é a operadora do bloco, com 45% de participação, e tem como sócios o grupo britânico BG (30%) e a espanhola Repsol (25%). "O consórcio dará continuidade às atividades e investimentos necessários para a avaliação das jazidas descobertas nesta área conforme o plano de avaliação aprovado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo). O início da perfuração de um novo poço nesta área de avaliação está previsto para os próximos dias", informou a Petrobras, em comunicado. No BM-S-9 está situado a área de Carioca, que foi alvo de polêmica, no ano passado, depois que o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, declarou que as reservas no local poderiam chegar a 33 bilhões de barris de petróleo e gás. Depois de as ações da estatal dispararem, Lima afirmou que sua declaração foi baseada em estudos publicados em uma revista especializada. Até o momento, a Petrobras fez estimativas para apenas duas descobertas no pré-sal. Ambas estão situadas no bloco BM-S-11, na bacia de Santos. Segundo a estatal, a área de Tupi tem entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo e gás. O prospecto de Iara, ao norte de Tupi, tem entre 3 bilhões e 4 bilhões de barris de petróleo e gás, ainda de acordo com a Petrobras.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sexta Feira Santa



A Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão, é a Sexta-feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.

Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.

A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira de lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.

Igreja Católica

Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo pascal, o mais importante período do ano litúrgico. A Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo, pelo que é um dos raros dias em que não se celebra, em absoluto, a Eucaristia.

Por ser um dia em que se contempla de modo especial Cristo crucificado, as regras litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte (Sábado Santo) se venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de joelhos.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O SEGREDO DAS NAÇÕES


A diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade do país.
Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egito, que têm mais de 2000 anos e são pobres.

Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, hoje são países desenvolvidos e ricos.

A diferença entre países pobres e ricos também não reside nos recursos naturais disponíveis.

O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a segunda economia mundial. O país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima do mundo todo e exportando produtos manufaturados.

Outro exemplo é a Suíça, que não planta cacau, mas tem o melhor chocolate o mundo. Em seu pequeno território cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, fabrica laticínios da melhor qualidade. É um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o transformou na caixa forte do mundo.

Executivos de países ricos que se relacionam com seus pares de países pobres mostram que não há diferença intelectual significativa.

A raça ou a cor da pele também não são importantes: imigrantes rotulados de preguiçosos em seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.

Qual é então a diferença?

A diferença é a atitude das pessoas, moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura.

Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida:

A ética, como princípio básico.

A integridade.

A responsabilidade.

O respeito às leis e regulamentos.

O respeito pelo direito dos demais cidadãos.

O amor ao trabalho.

O esforço pela poupança e pelo investimento.

O desejo de superação.

A pontualidade.

Nos países pobres apenas uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária.

Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel conosco.
Somos pobres porque nos falta atitude. Falta-nos vontade para cumprir e ensinar esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.

SOMOS ASSIM, POR QUERER LEVAR VANTAGENS SOBRE TUDO E TODOS. SOMOS ASSIM POR VER ALGO DE ERRADO E DIZER: DEIXA PRA LÁ...

Devemos ter atitudes e memória viva. Só assim mudaremos o Brasil de hoje.

Nota do Blog: Recebi através de uma mensagem em powerpoint, não sei o autor, mas que reflete bem a realidade isso é verdade.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Vestibulando poderá concorrer em cinco federais.


O novo Enem, que deve substituir o vestibular tradicional das universidades federais, permitirá que o estudante concorra a uma vaga em até cinco instituições. Funcionará assim, segundo a Folha: “No ato da inscrição, o aluno teria que ordenar as suas preferências. Quem colocou um curso como primeira opção teria prioridade, mesmo que a sua nota tenha sido menor, sobre outro candidato que escolheu o mesmo curso como segunda opção e não foi selecionado para a sua primeira escolha.” Pelo menos 38 dos 55 reitores de federais disseram que aprovam a ideia do Ministério da Educação de aplicar a prova ainda este ano, mas a decisão de aderir ou não cabe aos conselhos universitários.

Lobão confirma que o Brsil estuda ingressar na OPEP.


Não chega a ser uma novidade a hipótese de o Brasil ingressar na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), mas a entrevista do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (foto), ao jornal espanhol El País mostra que não se trata apenas de um boato. Ele confirmou que já recebeu "vários convites" dos países membros, inclusive da Venezuela, “com insistência”. Lobão diz que “o Brasil está avaliando essa possibilidade”, mas fez uma ressalva: para tanto, o país precisa tornar-se primeiro um exportador - hoje, é apenas autosuficiente. O que faz a Opep se interessar pelo Brasil é a camada do pré-sal, que provavelmente nos fará um exportador importante desse setor.

domingo, 5 de abril de 2009

Unificação dos vestibulares



Se obtiver a concordância dos reitores, o Ministério da Educação (MEC) unificará já em 2010 o vestibular das instituições de ensino superior mantidas pela União. Atualmente, cada uma das 55 universidades federais prepara seu próprio exame e as provas são realizadas em datas diferentes. A ideia, que acaba de ser lançada pelo ministro Fernando Haddad e é inspirada no sistema adotado nas universidades americanas, é fazer uma prova única e com validade nacional, o que permite aos aprovados escolher o curso e a universidade conforme a pontuação obtida.

Para implantar esse sistema, o MEC quer aproveitar a experiência de avaliação escolar que já acumulou desde a segunda metade da década de 90, quando lançou o antigo Provão e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Já aplicado 11 vezes, desde sua criação, o Enem é um teste com excelente imagem e credibilidade na comunidade estudantil, pois suas notas são utilizadas como critério de seleção para a concessão de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) e em processos seletivos de 500 instituições públicas, confessionais e privadas de ensino superior. Em 1998, ele avaliou 157 mil alunos do ensino médio. No ano passado, o número subiu para 4 milhões.
A ideia do MEC é aperfeiçoar e expandir o Enem, convertendo-o na base do vestibular unificado das universidades federais. Em seu formato atual, o Enem consiste numa prova de 63 questões de múltipla escolha e redação, realizada num único dia. O MEC quer aplicar quatro provas, com 60 questões cada uma, nas áreas de ciências humanas, linguagens, ciências da natureza e matemática, além de redação. Para os candidatos a cursos muito técnicos, como medicina, o exame também incluiria mais uma etapa, na qual seria aplicada uma prova com questões sobre disciplinas mais específicas, como ciências exatas. Com isso, o Enem passaria a ser realizado em dois dias.
O modelo do novo Enem só foi apresentado em suas linhas gerais pelo ministro da Educação. O detalhamento será feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), com base em sugestões dos reitores das universidades federais. Para os alunos, o sistema propicia a realização de um único vestibular e permite que candidatos de uma região possam se candidatar a universidades situadas em outras regiões, sem que tenham de se deslocar até elas.

Para o ministro da Educação, a unificação do vestibular tem a vantagem de aperfeiçoar o processo seletivo, tornando-o mais analítico e permitindo uma avaliação mais rigorosa das competências e habilidades dos vestibulandos. "Queremos uma prova que combine vestibular e Enem, corrigindo as distorções hoje existentes. O Enem pergunta bem, mas carece de conteúdos. O vestibular tem conteúdo, mas distorce na hora de perguntar", diz Haddad. Segundo ele, os atuais processos seletivos das universidades federais privilegiam a chamada "decoreba", não avaliando o que o aluno efetivamente aprendeu no ensino médio.

A reação inicial dos reitores, que por lei têm total autonomia para estabelecer critérios de seleção, foi favorável à proposta. Na reunião que mantiveram com Haddad, as lideranças da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) aceitaram as linhas gerais da proposta do MEC. Em Pernambuco, lembrou o presidente da Andifes, Amaro Lins, as três universidades federais adotaram o vestibular unificado, numa experiência de sucesso.

O único ponto de divergência foi com relação ao prazo de implementação das mudanças. O ministro quer promovê-las o mais rapidamente possível, enquanto os reitores querem tempo para poder ouvir os conselhos universitários e realizá-las conforme as especificidades de suas instituições. A proposta será examinada na reunião plenária da Andifes que será realizada dentro de duas semanas.

A pressa do ministro é justificada por razões políticas, até porque 2010 é um ano eleitoral e a unificação dos vestibulares seria um trunfo a ser usado na campanha. Aos reitores cabe cuidar para que uma boa ideia não seja comprometida por razões políticas.
Nota do Blog. É preciso que se pense e repense esta proposta, pois todas as vezes que se pensou em mudar a estrutura do ensino no Brasil, quem pagou o pato foram os estudantes e futuros profissionais.

sábado, 4 de abril de 2009

Universidades federais rejeitam cotas obirgatórias.


A Andifes, associação que reúne os reitores das universidades federais, afirmou ser contrária ao projeto de lei em tramitação no Senado que destina metade das vagas nas instituições federais de ensino superior a alunos que tenham cursado o ensino médio em escola pública, com subcotas para negros, pardos e índios proporcional ao porcentual representado por essas etnias em cada Estado. Para a Andifes, a proposta fere a autonomia universitária. A votação do projeto, ainda não foi realizada pelo Senado.