A Folha destacou no seu caderno de economia que ministros da área econômica do governo Lula passaram a quinta-feira "dando bronca nos bancos privados nacionais "– e quem apanhou mais foi seu maior banqueiro, Roberto Setubal, do Itaú Unibanco. Com o resultado financeiro do Banco do Brasil embaixo do braço – o banco estatal voltou a ser o maior da América Latina, desbancando o Itaú, com aumento de concessão de crédito e redução no spread (a diferença entre o quanto o banco paga de juros e o quanto ele cobra de juros dos clientes) -, o ministro da Fazenda, Guido Mantega (foto), pressionou pela redução dos juros dos empréstimos e afirmou que quem não aumentar a concessão de crédito “vai comer poeira”. A declaração rebate críticas feitas por Setubal, que havia afirmado que as taxas cobradas pelos bancos públicos são insustentáveis. Paulo Bernardo, do Planejamento, ironizou as declarações de Setubal. “Quem sabe os bancos privados não se unem para definir uma taxa única para o setor?”. Nos Estados Unidos, a pressão do governo sobre os grandes bancos é outra. De acordo com o The Washington Post , o presidente Barack Obama planeja mais rigor na regulação do setor financeiro do pais e pretende cobrar mais taxas dos grandes bancos para financiar essa reforma. Os bancos menores, por sua vez, pagariam menos.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
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