sexta-feira, 15 de julho de 2011










Externamos nosso mais profundo pesar pelo passamento da professora Maria Margarida Teixeira Cabral Morgantini , ocorrido dia 13.07, e solidarizamos-nos com a família liga de ensino do Rio Grande do Norte - da qual tenho a honra de fazer parte na condição de professor da Escola Doméstica e do Henrique Castriciano -.





Perdem o Rio Grande do Norte e o Brasil uma referência de educadora digna, ética e coerente. Um exemplo para as atuais e novas gerações de professores e pedagogos.





Equipe Cis.

Pré História Brasileira.






Caçadores-coletores do Holoceno no Centro-Oeste brasileiro

CÂMARA, Breno Victor Luz.¹,
SILVA, Roberto Airon.²


Resumo
Este artigo apresenta um conjunto de reflexões a respeito do Holoceno no Centro-Oeste brasileiro, enfatizando o povoamento antigo do Brasil, em particular, dos caçadores-coletores, em todos os âmbitos da sua atuação. Essas reflexões têm como apoio a leitura de textos sobre as origens e evidências de tais grupos e do período em que eles viveram. A respeito desses mesmos temas, este trabalho se apóia também nas explanações e discussões realizadas no âmbito da disciplina Pré-História, do curso de História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no primeiro semestre de 2011. Destaca-se a importância das primeiras ocupações do Brasil Central e do desenvolvimento cotidiano do homem arcaico.
Palavras-chave: Holoceno. Brasil Central. Evidências. Caçadores-Coletores.

INTRODUÇÃO

No primeiro semestre do ano em curso, por ocasião das aulas de Pré-História, tivemos a oportunidade de nos aproximarmos do passado, cuja finalidade foi levar toda a turma a refletir sobre o papel do homem e, conseqüentemente, da sua atitude desenvolvimentista no cotidiano pré-histórico. Paralelamente a esses eventos, fomos levados à leitura de textos que tratavam das origens do individuo. A partir das explanações sobre o Holoceno, tema integrante do conteúdo da Unidade II da referida disciplina, partimos com um estudo detalhado sobre tal período.
Este é o período em que não só o planalto, mas também o Brasil inteiro se torna povoado, a secura e o frio do final da glaciação, acompanhados de uma vegetação mais rala, com megafauna, cedem lugar à tropicalidade com vegetação mais desenvolvida e um novo quadro de fauna.
Entre 11 mil e 10 mil AP (anos Antes do Presente; presente é considerado o ano de 1950) os cerrados, que caracterizam a vegetação da área, foram ocupados por caçadores-coletores nômades, portadores de uma cultura arqueológica bastante uniforme, a qual se prolongou até aproximadamente 8500 AP. Esta cultura se destacou, sob vários aspectos, daquela criada nos campos e matas do Brasil.

O Holoceno no Brasil Central

Podemos começar a discutir sobre as particularidades do Holoceno no Brasil Central citando a vegetação, o clima e o relevo.
Os grupos caçadores-coletores fixaram-se em paleopaisagens, antigos ambientes com umidade, temperatura e precipitação pluviométrica mais reduzidas do que atualmente, localizadas, em sua maioria, em regiões de planalto ou faixas de transição entre a zona do planalto e a do alto Tocantins, em altitudes entre 700 e 800 metros.
Geralmente, é difícil relacionar a localização dos sítios arqueológicos de grupos pré-históricos à exploração de um único estrato vegetacional, necessariamente não considerando somente o local onde cada sítio está situado, mas também toda a área possível de captação de recursos, a qual pode compreender diferentes formações florísticas.
Dados paleoambientais sugerem uma preferência por vegetações abertas, entre as quais inclui-se o complexo sistema de áreas de cerrado, [grifos nossos] fundamental no sistema de abastecimento dos grupos. (Schmitz 1976-1977; Schmitz et al. 1986; Simonsen 1975)

Grande parte dos sítios de caçadores-coletores antigos, ao menos localizados, encontra-se em ambientes fechados: abrigos sob rocha em arenito e quartzito e grutas localizadas em maciços calcários com níveis que atingem até 3 m de profundidade e de 100 a 1500 m² de extensão.
Nos abrigos, grutas e cavernas se tem uma visão mais completa da cultura arqueológica, pois foram preservados os estratos e estruturas com os artefatos líticos, os restos de alimentos, os sepultamentos e as pinturas e/ou gravuras. Nesses sítios as formas e funções são percebidas mais facilmente.
Os sítios a céu aberto são menos visíveis e mais difíceis de serem localizados. Neles costumam está presentes, sobretudo artefatos líticos e, raramente, estratos ocupacionais. Por isso é mais difícil de perceber sua função: muitas vezes são áreas de mineração e lavor inicial de matéria-prima (madeira e/ou pedras), mas não se exclui, ao contrário, deve-se supor que, junto com eles, tenha havido um acampamento mais ou menos demorado e repetido.

Evidências

“A indústria lítica é muito característica. Para a produção dos artefatos eram usados, de preferência, rochas ou minerais da família dos quartzitos e das calcedônias, disponíveis sob forma de bloco, nódulos ou seixos, tanto nas áreas de formação arenítica quanto calcária. As bases buscadas são grandes e grossas lascas produzidas por lascamento unipolar, formadas por sucessivas reduções para fabricar longos raspadores terminais, semelhantes a lesmas, ou então raspadores em pata de cavalo, raspadores laterais ou raspadeiras. (...) Como a matéria-prima se apresenta em grandes volumes, o retalhamento produziu um refugo muito abundante, que consta de núcleos, de dimensões consideráveis, lascas de desbaste, de produção primaria e secundaria, alem de grande numero de estilhas”. (SCHMITZ, 1984)
Além do material lascado, para o qual se usavam rochas duras, mas que produziam bom resultado por lascamento, existia numeroso material alisado ou picoteado, para o qual, em Serranópolis/GO, usaram-se seixos de basalto. Com eles se produziram mós de faces polidas planas ou deprimidas, ou suportes com pequenas superfícies esmagadas e enegrecidas, alem de mãos, ou esmagadores, de extremidades alisadas. Existiam ainda percutores que podiam ser de quartzito ou de basalto.
Os artefatos ósseos se compunham, fundamentalmente, de espátulas feitas sobre o metatarso, metacarpo ou rádio de animais como o veado, uma de cujas extremidades era retirada e esta se transformava por abrasão, numa espátula de corte inclinado simples. Estas espátulas apresentavam polimento e brilho, produzido pelo uso intenso.
Os restos de alimentos são abundantes e bem preservados em algumas áreas estudadas, especialmente em Serranópolis/GO, onde se lhes dedicou maior cuidado. Eles se compõem, sobretudo, de ossos de uma caça generalizada e de alguma coleta. (SCHMITZ, 1980)
Não foram encontrados sepultamentos certos para os espessos estratos datados dentro do período. Por esta razão, ainda é uma incógnita saber como a população depositava os seus mortos.
Todos os abrigos habitados têm pinturas rupestres que fazem parte da cultura arqueológica. Encontram-se em maior parte no teto e nas paredes, bem como em blocos no chão. O estilo destas pinturas e gravuras não acompanha linear e uniformemente o complexo lítico, mas se diversifica, assumindo variações de área para área. Tais variações regionais podem ser tidas como mais um elemento da identidade de cada grupo.

Caçadores-Coletores

Ao que tudo indica os caçadores-coletores estariam organizados em pequenos grupos, compostos provavelmente por algumas famílias, as quais tinham grande mobilidade espacial em um território imprecisamente demarcado. (SCHMITZ, 1984)

É provável que os primeiros caçadores-coletores tenham utilizado técnicas de forrageamento na exploração de plantas e animais disponíveis em uma área. Estudos revelam uma economia caçadora-coletora estruturada basicamente em produtos de coleta vegetal, de acordo com Neves et al. (1996), a incidência de cáries nos indivíduos indica uma dieta rica em carboidratos.
Os animais caçados compreendem mamíferos, como veados, tatus, roedores grandes e pequenos. Répteis, como lagartos, tartarugas e jacarés. Aves variadas, tanto pequenas quanto grandes como a ema, de cujos ovos se mostraram abundantes em pequenos fragmentos de casca.
É a partir dos caçadores-coletores que surge a idéia de fixar-se na terra, com o advento de novas armas a caça passa a suprir as necessidades do grupo, além claro, da coleta de frutos. Vale ressaltar que a estocagem não se fazia no período, as culturas eram puramente de subsistência.
Apesar de haver numeroso sítios espalhados pelo Centro-Oeste brasileiro e áreas intensamente ocupadas, temos de concordar que a população responsável por sua criação deveria ser constituída por bandos frouxamente estruturados, envolvendo, cada um, talvez duas dúzias de indivíduos. Cada bando ocuparia amplo espaço no planalto, com seu a acampamento central e de referência num conjunto de abrigos e seu abastecimento anual acompanhando diversidade de recursos. Áreas ricas, como Serranópolis/GO, serviam de abrigos para encontros de vários bandos, rituais e casamentos.
Como esta população apareceu no Brasil, ainda é uma pergunta. Como se trata de uma formação cultural ampla, que abrange o território das savanas tropicais, o seu desenvolvimento pode ter-se dado em qualquer lugar desse espaço.



Considerações finais

Ao longo deste artigo, e como anunciado na introdução, procuramos refletir sobre o desenvolvimento humano num período singular, o Holoceno, e apresentamos de maneira sucinta a ação humana sobre a natureza, de modo a extrair os benefícios desta a seu favor e a favor de todo o grupo, em particular os caçadores-coletores. Mostramos que não podemos pensar, uma vez tida uma idéia, que ninguém antes possa tê-la idealizado, pois o simples fato de se amolar uma superfície cortante já vem sendo utilizado desde os primórdios.
Por último, concluímos ser importante que o historiador mantenha sempre uma postura investigativa, isto é, de busca sobre si mesmo, quanto homem, e sobre os contextos onde o desenvolvimento e a atuação humana andam de mãos dadas.



REFERÊNCIAS

SCHMITZ, P. I. A evolução da cultura no sudoeste de Goiás. Pesquisas, Série Antropologia, São Leopoldo Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS, v. 31, p. 185-225. 1980.
SIMONSEN, I. Alguns sítios arqueológicos da série Bambuí em Goiás. Goiânia: Universidade Federal de Goiás. Museu de Antropologia, UFGO, Notas Prévias, 1975.
SCHMITZ, P. I. Caçadores e Coletores da Pré-Historia do Brasil. São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas, 1984.


¹ Graduando em História Licenciatura Plena pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
² Professor Orientador: Doutor pela Universidade Federal da Bahia, no PPGCS/Área de Antropologia /Arqueologia. Professor Adjunto do Departamento de História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Desabafando - Ô povinho

Aí galera navegando nas ondas da net, encontrei este desabafo do colega de geografia de Santa Catarina, o Professor Henrique e resolvi publicar para nós analizarmos.

Ô povinho!!

Todos que sonham com um Brasil mais íntegro e desenvolvido batem na mesma tecla, a de que devemos investir maciçamente em educação. Bato nessa tecla também, mas às vezes meu desânimo faz com que não acredite nem nisso. Ao ver a matéria que foi ao ar no último Fantástico sobre médicos e dentistas que embolsam salários sem comparecer aos plantões, deixando centenas de pessoas doentes sem atendimento, pensei: isso lá é problema de falta de educação?

São profissionais que fizeram faculdade, tiveram formação acadêmica. Não passaram a infância soltos pelas ruas. E, mesmo assim, não possuem o menor senso de compromisso e ética. São tão corruptos quanto os políticos que eles xingam em mesas de bar, pensando que são diferentes.
Aí lembro daquela piada que diz que Deus criou o Brasil com uma natureza exuberante, um clima espetacular, um solo fértil, uma abundância de rios, sem risco de terremotos, “mas espera pra ver o povinho que vai ser colocado ali”.

Jamais deixaria de cumprir minhas obrigações, ainda mais se trabalhasse numa área tão essencial quanto a saúde pública, mas não adianta apontar o dedo para os outros e se excluir do problema. O povinho somos todos nós. Uns sem nenhum caráter, outros com algum caráter (mas fazendo suas picaretagens habituais) e outros com um caráter muito bom, porém molham a mão do policial para evitar uma multa e bebem antes de dirigir, ninguém é perfeito.

Generalizando, somos um povinho essencialmente egoísta. Pensamos apenas no nosso próprio bem-estar. E ainda por cima vulgares, loucos por dinheiro, todos emergentes querendo mais, mais, mais. O governo rouba de nós através de impostos que não são revertidos em benefícios sociais e a gente desconta passando a perna em quem estiver por perto. Se alguém encontra uma carteira de dinheiro e devolve para o dono, vai parar na primeira página do jornal como se fosse um peixe com braços, uma anomalia.

Seguimos morrendo no trânsito, a despeito das campanhas de conscientização, pois somos arrogantes, achamos que nada pode dar errado conosco, e se der, a culpa será sempre do outro. Obediência, respeito, espírito coletivo, nada disso pegou no Brasil. Nem vai pegar. A miséria pode diminuir, o poder aquisitivo aumentar, haver mais emprego, mais crianças na escola, tudo ótimo, mas não soluciona a raiz dos nossos problemas: a índole. Algo que se depura em casa, na infância, no ambiente familiar, mas quem vai regulamentar isso, como controlar as regras internas, quem vai determinar o que é legal e ilegal entre quatro paredes?

Cada lar é um país. Somos milhões de presidentes. Está tudo nas nossas mãos. Um poder transformador, se soubéssemos fazer a coisa direito.

Prof. Msc. Henrique Schnitzspahn

terça-feira, 12 de julho de 2011

GABARITOS (EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES) MÓDULO II GEOGRAFIA

I - PROCESSO DE FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO (FIXAÇÃO E COMPLEMENTARES)


1 - C ; 2 - C; 3 - B; 4 - C; 5 - B; 6 - A; 7 - C; 8 - A; 9 - D; 10 - C; 11 - C; 12 - C; 13 - C; 14 - D; 15 - C; 16 - C; 17 - C; 18 - C; 19 - B; 20 - B; 21 - D; 22 - B; 23 - C; 24 - B; 26 - A; 27 - C; 28 - C; 29 - C; 30 - D.




II - DIVISÃO REGIONAL/QUESTÃO REGIONAL BRASILEIRA (COMPLEMENTARES)


16 - D; 17 - F F F V; 18 - A; 19 - V V F V F; 20 - C; 21 - C; 22 - A; 23 - C; 24 - A; 25 - C; 26 - D; 27 - V V F F; 28 - B; 29 - 01+04+08+32; 30 - 02+08+16+64.




III - INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA (COMPLEMENTARES)


16 - E; 17 - V V V V V; 18 - A; 19 - A; 20 - D; 21 - C; 22 - A; 23 - B; 24 - 01+04+08; 25 - 01+04; 26 - 01+02; 27 - D; 28 - C; 29 - C; 30 - B.




IV - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA IND. BRASILEIRA (COMPLEMENTARES)


16 - C; 17 - D; 18 - D; 19 - A; 20 - D; 21 - A; 22 - D; 23 - A; 24 - D; 25 - B; 26 - D; 27 - A; 29 - B; 30 - A; 31 - B; 32 - B.

domingo, 3 de julho de 2011

Professor Agenor Pichinni

 A Equipe de Professores e todos aqueles que compôem o CIS convida a comunidade estudantil de Natal e Rio Grande do Norte, bem como os colegas professores a prestigiar e participar do lançamento do livro do Amigo, Colega, Irmão e Companheiro de trabalho o Professor Agenor Pichinni sobre Geografia do Rio Grande do Norte, que vem preencher uma lacuna existente no ensino de segundo grau do estado potiguar no citado assunto, que será lançado as 19 horas do dia 07 de Julho, na livraria Siciliano do Midway Mall

Desde já desejamos ao AMIGO, "lembrando que amigos nós podemos escolher", muito e sucesso e os mais respeitosos parabéns pelo trabalho.

VALEU MEU IRMÃO!! PÔ CARA! É NÓIS BICHO! !!!

UFRN publica edital do Vestibular; Direito terá 200 vagas e Medicina 100

Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR

A Comissão Permanente de Vestibular da UFRN (Comperve) publicou nesta sexta-feira o edital do Vestibular 2012. O processo seletivo oferecerá 6.209 vagas no Vestibular 2012, As inscrições serão realizadas no período de 25 de julho a 28 de agosto de 2011.
Alguns cursos tradicionais tiveram acréscimos de vagas, como Direito que passou de 180 para 200 vagas; Administração também terá 200 vagas neste vestibular assim como Turismo. Já Medicina permaneceu com 100 vagas a serem disputadas.
A inscrição será feita exclusivamente via Internet, através do site da Comissão Permanente do Vestibular – www.comperve.ufrn.br –, mediante preenchimento do Formulário de Inscrição e envio desse formulário, eletronicamente, com uma foto recente para documento, tamanho 3x4, em arquivo digital formato jpeg. Em seguida, o candidato deve imprimir o Guia de Recolhimento da União para efetuar o pagamento da taxa no valor de R$ 110, em local indicado na GRU.
O candidato poderá optar por dois cursos (1ª e 2ª opções) de uma mesma área, nos campi de Natal, Santa cruz (Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi), Caicó e Currais Novos (Centro Regional de Ensino Superior do Seridó), exceção quando a área escolhida pelo candidato não oferecer essa possibilidade.
As provas serão realizadas nos dias 27, 28 e 29 de novembro de 2011, nos diversos campi da UFRN. No primeiro dia, as provas serão objetivas comuns a todas as áreas (Física, Química, Matemática e Língua Estrangeira); no segundo, são as provas de redação e objetivas, também comuns (Português e Literatura Brasileira, História e Geografia); e no terceiro dia, são as questões discursivas, de acordo com a área do curso escolhida pelo candidato.

BRASIL IMPLANTARÁ O RG COM CHIP NO MÊS DE JULHO


O RG biométrico, com chip, já começa a ser implementado no Brasil em julho.Neste ano, 2 milhões de brasileirosem Brasília, Rio de Janeiro e Salvador serão os primeiros a ter o novo cartão de identidade (denominado RIC), em fase de testes.
A convocação dos selecionados para trocar a antiga cédula de identidade começou em janeiro e a escolha foi aleatória, segundo o Ministério da Justiça. No primeiro semestre, parte dos eleitores brasileiros também já foi cadastrada para permitir uma mudança para o cartão biométrico no título de eleitor.

Nessa primeira fase, todo o custo será bancado pelo governo – o documento biométrico pode custar até R$ 40 e as formas de pagamento ainda não estão definidas (hoje alguns Estados cobram pelo atual RG).

MORRE O SENADOR E EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA ITAMAR FRANCO


O senador e ex-presidente da República Itamar Franco (PPS-MG) morreu aos 81 anos neste sábado (2), em São Paulo. Segundo nota divulgada pelo Hospital Albert Einstein, o presidente sofreu uma acidente vascular cerebral (AVC)  na UTI, onde estava sendo tratado de uma pneumonia decorrente de uma leucemia aguda, e morreu às 10h15 da manhã. O corpo será transferido para Juiz de Fora, para ser velado, e depois para Belo Horizonte, onde por desejo do ex-presidente, o corpo será cremado, após receber homenagens no Palácio da Liberdade, sede do governo mineiro. Itamar estava internado no hospital, na capital paulista, desde o dia 21 de maio para tratar da leucemia. De acordo com os médicos, o ex-presidente reagiu bem ao tratamento, mas desenvolveu uma pneumonia grave. Por conta disso, acabou sendo transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele passou o aniversário de 81 anos, completados em 28 de junho, na UTI do hospital.