sábado, 27 de fevereiro de 2010
Aumento do consumo de energia preocupa governo.
Projeto reduz prazo para abrir arquivos.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Comunicado final cria Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos.
Lula defende a Argentina e ataca a ONU em cúpula regional.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
EURO CIS (Visita ao Louvre - o Código de Hamurábi)
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
DF: Câmara Legislativa planeja cassar três deputados
Vice de Arruda planeja reforma reforma para tentar se manter no cargo.
Ministro da Educação defende valorização dos professores por mérito e investimento em ensino voltados à primeira infância.
Obama anuncia construção de usina nuclear.
Presidente do Irã diz que mediação brasileira seria frutífera na questão nuclear,
Tragédia no Haiti foi a mais destrutiva da era moderna.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Morre secretário de Educação do RN.
Militante estudantil nos anos 1960, Pereira presidiu a União dos Estudantes de Caicó e a Fundação Nacional da Saúde no governo Miguel Arraes. Era filiado ao PT.
Fonte: http://www.ailtonmedeiros.com.br/
Petrobras desiste de investir em projeto na Venezuela.
Ahmadinejad declara que Irã tem poder de urânio a 80%.
África do Sul comemora vigésimo aniversário da libertação de Nelson Mandela.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
O papel do trabalho na transformação do homem
O Papel do Trabalho na Transformação do homem, segundo Engels.
Unicamente pelo trabalho, pela adaptação a novas e novas funções, pela transmissão hereditária do aperfeiçoamento especial assim adquirido pelos músculos e ligamentos e, num período mais amplo, também pelos ossos; unicamente pela aplicação sempre renovada dessas habilidades transmitidas a funções novas e cada vez mais complexas foi que a mão do homem atingiu esse grau de perfeição que pôde dar vida, como por artes de magia, aos quadros de Rafael, às estátuas de Thorwaldsen e à música de Paganini. Mas a mão não era algo com existência própria e independente. Era unicamente um membro de um organismo integro e sumamente complexo. E o que beneficiava à mão beneficiava também a todo o corpo servido por ela; e o beneficiava em dois aspectos. Primeiramente, em virtude da lei que Darwin chamou de correlação do crescimento. Segundo essa lei, certas formas das diferentes partes dos seres orgânicos sempre estão liga das a determinadas formas de outras partes, que aparente mente não têm nenhuma relação com as primeiras. Assim, todos os animais que possuem glóbulos vermelhos sem núcleo e cujo occipital está articulado com a primeira vértebra por meio de dois côndilos, possuem, sem exceção, glândulas mamárias para a alimentação de suas crias. Assim também, a úngula fendida de alguns mamíferos está ligada de modo geral à presença de um estômago multilocular adaptado à ruminação. As modificações experimentadas por certas for mas provocam mudanças na forma de outras partes do organismo, sem que estejamos em condições de explicar tal conexão. Os gatos totalmente brancos e de olhos azuis são sempre ou quase sempre surdos. O aperfeiçoamento gradual da mão do homem e a adaptação concomitante dos pés ao andar em posição ereta exerceram indubitavelmente, em virtude da referida correlação, certa influência sobre outras partes do organismo. Contudo, essa ação se acha ainda tão pouco estudada que aqui não podemos senão assinalá-la em termos gerais. Muito mais importante é a ação direta - possível de ser demonstrada - exercida pelo desenvolvimento da mão sobre o resto do organismo.
Como já dissemos, nossos antepassados simiescos eram animais que viviam em manadas; evidentemente, não é possível buscar a origem do homem, o mais social dos animais, em antepassados imediatos que não vivessem congregados. Em face de cada novo progresso, o domínio sobre a natureza que tivera início com o desenvolvimento da mão, com o trabalho, ia ampliando os horizontes do homem, levando-o a descobrir constantemente nos objetos novas propriedades até então desconhecidas. Por outro lado, o desenvolvimento do trabalho, ao multiplicar os casos de ajuda mútua e de atividade conjunta, e ao mostrar assim as vantagens dessa atividade conjunta para cada indivíduo, tinha que contribuir forçosamente para agrupar ainda mais os membros da sociedade. Em resumo, os homens em formação chegaram a um ponto em que tiveram necessidade de dizer 'algo uns aos outros. A necessidade criou o órgão: a laringe pouco desenvolvida do macaco foi-se transformando, lenta, mas firmemente, mediante modulações que produziam por sua vez modulações mais perfeitas, enquanto os órgãos da boca aprendiam pouco a pouco a pronunciar um som articulado após outro. A comparação com os animais mostra-nos que essa explicação da origem da linguagem a partir do trabalho e pelo trabalho é a única acertada. O pouco que os animais, inclusive os mais desenvolvidos, têm que comunicar uns aos outros pode ser transmitido sem o concurso da palavra articulada. Nenhum animal em estado selvagem sente-se prejudicado por sua incapacidade de falar ou de compreender a linguagem humana. Mas a situação muda por completo quando o animal foi domesticado pelo homem. O contato com o homem desenvolveu no cão e no cavalo um ouvido tão sensível à linguagem articulada que esses animais podem, dentro dos limites de suas representações, chegar a compreender qualquer idioma. Além disso, podem chegar a adquirir sentimentos antes desconhecidos por eles, como o apego ao homem, o sentimento de gratidão, etc. Quem conheça bem esses animais dificilmente poderá escapar à convicção de que, em muitos casos, essa incapacidade de falar é experimentada agora por eles como um defeito. Desgraçadamente, esse de feito não tem remédio, pois os seus órgãos vocais se acham demasiado especializados em determinada direção. Contudo, quando existe um órgão apropriado, essa Incapacidade pode ser superada dentro de certos limites. Os órgãos vocais das aves distinguem-se em forma radical dos do homem e, no entanto, as aves são os únicos animais que podem aprender a falar; e o animal de voz mais repulsiva, o papagaio, é o que melhor fala. E não importa que se nos objete dizendo-nos que o papagaio não sabe o que fala. Claro está que por gosto apenas de falar e por sociabilidade o papagaio pode estar horas e horas repetindo todo o seu vocabulário. Mas, dentro do marco de suas representações, pode chegar também a compreender o que diz. Ensinai a um papagaio dizer palavrões (uma das distrações favoritas dos marinheiros que regressam das zonas quentes) e vereis logo que se o irritardes ele fará uso desses palavrões com a mesma correção de qualquer verdureira de Berlim. E o mesmo ocorre com o pedido de gulodices.
Primeiro o trabalho, e depois dele e com ele a palavra articulada, foram os dois estímulos principais sob cuja influência o cérebro do macaco foi-se transformando gradualmente em cérebro humano - que, apesar de toda sua semelhança, supera-o consideravelmente em tamanho e
O desenvolvimento do cérebro e dos sentidos a seu ser viço, a crescente clareza de consciência, a capacidade de abstração e de discernimento cada vez maiores, reagiram por sua vez sobre o trabalho e a palavra, estimulando mais e mais o seu desenvolvimento. Quando o homem se separa definitivamente do macaco esse desenvolvimento não cessa de modo algum, mas continua, em grau diverso e em diferentes sentidos entre os diferentes povos e as diferentes épocas, interrompido mesmo às vezes por retrocessos de caráter local ou temporário, mas avançando em seu conjunto a grandes passos, consideravelmente Impulsionado e, por sua vez, orientado em um determinado sentido por um novo elemento que surge com o aparecimento do homem acabado: a sociedade.
Foi necessário, seguramente, que transcorressem centenas de milhares de anos - que na história da Terra têm uma importância menor que um segundo na vida de um homem antes que a sociedade humana surgisse daquelas manadas de macacos que trepavam pelas árvores. Mas, afinal, surgiu. E que voltamos a encontrar como sinal distintivo entre a ma nada de macacos e a sociedade humana? Outra vez, o trabalho. A manada de macacos contentava-se em devorar os alimentos de uma área que as condições geográficas ou a resistência das manadas vizinhas determinavam. Transportava-se de um lugar para outro e travava lutas com outras manadas para conquistar novas zonas de alimentação; mas era Incapaz de extrair dessas zonas mais do que aquilo que a natureza generosamente lhe oferecia, se excetuarmos- a ação Inconsciente da manada ao adubar o solo com seus excrementos. Quando foram ocupadas todas as zonas capazes de proporcionar alimento, o crescimento da população simiesca tornou-se já, Impossível; no melhor dos casos o número de seus animais mantinha-se no mesmo nível Mas todos os animais são uns grandes dissipadores de alimentos; além disso, com freqüência, destroem em germe a nova geração de reservas alimentícias. Diferentemente do caçador, o lobo não respeita a cabra montês que lhe proporcionaria cabritos no ano seguinte; as cabras da Grécia, que devoram os jovens arbustos antes de poder desenvolver-se, deixaram nuas todas as montanhas do país. Essa "exploração rapace" levada a efeito pelos animais desempenha um grande papel na transformação gradual das espécies, ao obrigá-las a adaptar-se a alimentos que não são os habituais para elas, com o que muda a composição química de seu sangue e se modifica to da a constituição física do animal; as espécies já plasmadas,desaparecem. Não há dúvida de que essa exploração rapace para a humanização de nossos ante. passados, pois ampliou o número de plantas e as partes das plantas utilizadas na alimentação por aquela raça de macacos que superava todas as demais em inteligência e em capacidade de adaptação. Em uma palavra, a alimentação, cada vez mais variada, oferecia ao organismo novas e novas substâncias, com o que foram criadas as condições químicas para a transformação desses macacos em seres humanos. Mas tudo isso não era trabalho no verdadeiro sentido da palavra. O trabalho começa com a elaboração de instrumentos. E que representam os instrumentos mais antigos, a julgar pelos restos que nos chegaram dos homens pré-históricos, pelo gênero de vida dos povos mais antigos registrados pela história, assim como pelo dos selvagens atuais mais primitivos? São instrumentos de caça e de pesca, sendo os primeiros utilizados também como armas. Mas a caça e a pesca pressupõem a passagem da alimentação exclusivamente vegetal à alimentação mista, o que significa um novo passo de sua importância na transformação do macaco
O consumo de carne na alimentação significou dois novos avanços de importância decisiva: o uso do fogo e a domesticação dos animais. O primeiro reduziu ainda mais o processo da digestão, já que permitia levar a comida à boca, como se disséssemos, meio digerida; o segundo multiplicou as reservas de carne, pois agora, ao lado da caça, proporcionava uma nova fonte para obtê-la em forma mais regular. A domesticação de animais também proporcionou, com o leite e seus derivados, um novo alimento, que era pelo menos do mesmo valor que a carne quanto à composição. Assim, esses dois adiantamentos converteram-se diretamente para o homem em ovos meios de emancipação. Não podemos deter-nos aqui em examinar minuciosamente suas conseqüências indiretas, apesar de toda a Importância que possam ter para o desenvolvimento do homem e da sociedade, pois tal exame nos afastaria demasiado de nosso tema. O homem, que havia aprendido a comer tudo o que era comestível, aprendeu também, da mesma maneira, a viver em qualquer clima. Estendeu-se por toda a superfície habitável da Terra, sendo o único animal capaz de fazê-lo por iniciativa própria. Os demais animais que se adaptaram a todos os climas - os animais domésticos e os insetos parasitas -não o conseguiram por si, mas unicamente acompanhando o homem. E a passagem do clima uniformemente cálido da pátria original para zonas mais frias, onde o ano se dividia em verão e Inverno, criou novas exigências, ao obrigar o homem a procurar habitação e a cobrir seu corpo para proteger-se do frio e da umidade. Surgiram assim novas esferas de trabalho, e com elas novas atividades, que afastaram ainda mais o homem dos animais.
Graças à cooperação da mão, dos órgãos da linguagem e do cérebro, não só em cada indivíduo, mas também na sociedade, os homens foram aprendendo a executar operações cada vez mais complexas, a propor-se e alcançar objetivos cada vez mais elevados. O trabalho mesmo se diversificava e aperfeiçoava de geração em geração, estendendo-se cada vez a novas atividades. À caça e à pesca veio juntar-se a agricultura, e mais tarde a fiação e a tecelagem, a elaboração de metais, a olaria e a navegação. Ao lado do comércio e dos ofícios apareceram, finalmente, as artes e as ciências; das tribos saíram as nações e os Estados. Apareceram o direito e a política, e com eles o reflexo fantástico das coisas no cérebro do homem: a religião. Frente a todas essas criações, que se manifestavam em primeiro lugar como produtos do cérebro e pareciam dominar as sociedades humanas, as produções mais modestas, fruto do trabalho da mão, ficaram relegadas a segundo plano, tanto mais quanto numa fase mui to recuada do desenvolvimento da sociedade (por exemplo, já na família primitiva), a cabeça que planejava o trabalho já era capaz de obrigar mãos alheias a realizar o trabalho projetado por ela. O rápido progresso da civilização foi atribuído exclusivamente à cabeça, ao desenvolvimento e à atividade do cérebro. Os homens acostumaram-se a explicar seus atos pelos seus pensamentos, em lugar de procurar essa explicação em suas necessidades (refletidas, naturalmente, na cabeça do homem, que assim adquire consciência delas). Foi assim que, com o transcurso do tempo, surgiu essa concepção idealista do mundo que dominou o cérebro dos homens, sobretudo a partir do desaparecimento do mundo antigo, e continua ainda a dominá-lo, a tal ponto que mesmo os naturalistas da escola darwiniana mais chegados ao materialismo são ainda incapazes de formar uma idéia clara acerca da origem do homem, pois essa mesma influência idealista lhes impede de ver o papel desempenhado aqui pelo trabalho.Os animais, como já indicamos de passagem, também modificam com sua atividade a natureza exterior, embora não no mesmo grau que o homem; e essas modificações provocadas por eles no meio ambiente repercutem, como vimos, em seus causadores, modificando-os por sua vez. Nada ocorre na natureza em forma isolada. Cada fenômeno afeta a outro, e é por seu turno influenciado por este; e é em geral o esquecimento desse movimento e dessa interação universal o que Impede a nossos naturalistas perceber com clareza as coisas mais simples. Já vimos como as cabras impediram o reflorestamento dos bosques na Grécia;
Resumindo: só o que podem fazer os animais é utilizar a natureza e modificá-la pelo mero fato de sua presença nela. O homem, ao contrário, modifica a natureza e a obriga a servir-lhe, domina-a. E aí está, em última análise, a diferença essencial entre o homem e os demais animais, diferença que, inala unia vez, resulta do trabalho. Contudo, não nos deixemos dominar pelo entusiasmo em lace de nossas vitórias sobre a natureza. Após cada uma dessas vitórias a natureza adota sua vingança. E verdade que as primeiras conseqüências dessas vitórias são as previstas por nós, mas em segundo e em terceiro lugar aparecem conseqüências muito diversas, totalmente imprevistas e que, com freqüência, anulam as primeiras. Os homens que na Mesopotâmia, na Grécia, na Ásia Menor e outras regiões devastavam os bosques para obter terra de cultivo nem sequer podiam imaginar que, eliminando com os bosques os centros de acumulação e reserva de umidade, estavam assentando as bases da atual aridez dessas terras. Os italianos dos Alpes, que destruíram nas encostas meridionais os bosques de pinheiros, conservados com tanto carinho nas encostas setentrionais, não tinham idéia de que com isso destruíam as raízes da indústria de laticínios em sua região; e muito menos podiam prever que, procedendo desse modo, deixavam a maior parte do ano secas as suas fontes de montanha, com o que lhes permitiam, chegado o período das chuvas, despejar com maior fúria suas torrentes sobre a planície. Os que difundiram o cultivo da batata na Europa não sabiam que com esse tubérculo farináceo difundiam por sua vez a escrofulose. Assim, a cada passo, os fatos recordam que nosso domínio sobre a natureza não se parece em nada com o domínio de um conquistador sobre o povo conquistado, que não é o domínio de alguém situado fora da natureza, mas que nós, por nossa carne, nosso sangue e nosso cérebro, pertencemos à natureza, encontramo-nos em seu seio, e todo o nosso domínio sobre ela consiste em que, diferentemente dos demais seres, somos capazes de conhecer suas leis e aplicá-las de maneira adequada. Com efeito, aprendemos cada dia a compreender melhor a leis da natureza e a conhecer tanto os efeitos imediatos comi as conseqüências remotas de nossa intromissão no curso natural de seu desenvolvimento. Sobretudo depois dos grandes progressos alcançados neste século pelas ciências naturais, estamos em condições de prever e, portanto, de controlar cada vez melhor as remotas conseqüências naturais de nossos atos na produção, pelo menos dos mais correntes. E quanto mais isso seja uma realidade, mais os homens sentirão e compreenderão sua unidade com a natureza, e mais inconcebível será essa idéia absurda e antinatural da antítese entre o espírito e a matéria, o homem e a natureza, a alma e o corpo, Idéia que começa a difundir-se pela Europa sobre a base da decadência da antiguidade clássica e que adquire seu máximo desenvolvimento no cristianismo. Mas, se foram necessários milhares de anos para que o homem aprendesse, em certo grau, a prever as remotas conseqüências naturais no sentido da produção, muito mais lhe custou aprender a calcular as remotas conseqüências sociais desses mesmos atos. Falamos acima da batata e de seus efeitos quanto à difusão da escrofulose. Mas que importância pode ter a escrofulose, comparada com os resultados que teve a redução da alimentação dos trabalhadores a batatas puramente sobre as condições de vida das massas do povo de países inteiros, com a fome que se estendeu em 1847 pela Irlanda em conseqüência de uma doença provocada por esse tubérculo e que levou à sepultura um milhão de irlandeses que se alimentavam exclusivamente, ou quase exclusivamente, de batatas e obrigou a que emigrassem para além-mar outros dois milhões? Quando os árabes aprenderam a destilar o álcool, nem sequer ocorreu-lhes pensar que haviam criado uma das armas principais com que iria ser exterminada a população indígena do continente americano, então ainda desconhecido. E quando mais tarde Colombo descobriu a América não sabia que ao mesmo tempo dava nova vida à escravidão, há muito tempo desaparecida na Europa, e assentado as bases do tráfico dos negros. Os homens que nos séculos XVII e XVIII haviam trabalhado para criar a máquina a vapor não suspeitavam de que estavam criando um instrumento que, mais do que nenhum outro, haveria de subverter as condições sociais em todo o mundo e que, sobretudo na Europa, ao concentrar a riqueza nas mãos de uma minoria e ao privar de toda propriedade a imensa maioria da população, ha veria de proporcionar primeiro o domínio social e político à burguesia, e provocar depois a luta de classe entre a burguesia e o proletariado, luta que só pode terminar com a liquidação da burguesia e a abolição de todos os antagonismos de classe. Mas também aqui, aproveitando uma experiência ampla, e às vezes cruel, confrontando e analisando os mate riais proporcionados pela história, vamos aprendendo pouco a pouco a conhecer as conseqüências sociais indiretas e mais remotas de nossos atos na produção, o que nos permite estender também a essas conseqüências o nosso domínio e o nosso controle.
Contudo, para levar a termo esse controle é necessário algo mais do que o simples conhecimento. É necessária uma revolução que transforme por completo o modo de produção existente até hoje e, com ele, a ordem social vigente.Todos os modos de produção que existiram até o presente só procuravam o efeito útil do trabalho em sua forma mais direta e imediata. Não faziam o menor caso das conseqüências remotas, que só surgem mais tarde e cujos efeitos se manifestam unicamente graças a um processo de repetição e acumulação gradual. A primitiva propriedade comunal da terra correspondia, por um lado, a um estádio de desenvolvimento dos homens no qual seu horizonte era limitado, em geral, às coisas mais imediatas, e pressupunha, por outro lado, certo excedente de terras livres, que oferecia determinada margem para neutralizar os possíveis resultados adversos dessa economia primitiva. Ao esgotar-se o excedente de terras livres, começou a decadência da propriedade comunal. Todas as formas mais elevadas de produção que vieram de pois conduziram à divisão da população em classes diferentes e, portanto, no antagonismo entre as classes dominantes e as classes oprimidas. Em conseqüência, os Interesses das classes dominantes converteram-se no elemento propulsor da produção, enquanto esta não se limitava a manter, bem ou mal, a mísera existência dos oprimidos. Isso encontra sua expressão mais acabada no modo de produção capitalista, que prevalece hoje na Europa ocidental. Os capitalistas individuais, que dominam a produção e a troca, só podem ocupar-se da utilidade mais imediata de seus atos. Mais ainda: mesmo essa utilidade - porquanto se trata da utilidade da mercadoria produzida ou trocada - passa inteiramente ao segundo plano, aparecendo como único incentivo o lucro obtido na venda.A ciência social da burguesia, a economia política clássica, só se ocupa preferentemente daquelas conseqüências sociais que constituem o objetivo imediato dos atos realizados pelos homens na produção e na troca. Isso corresponde plenamente ao regime social cuja expressão teórica é essa ciência. Porquanto os capitalistas isolados produzem ou trocam com o único fim de obter lucros imediatos, só podem ser levados em conta, primeiramente, os resultados mais próximos e mais imediatos. Quando um industrial ou um comerciante vende a mercadoria produzida ou comprada por ele e obtém o lucro habitual, dá-se por satisfeito e não lhe interessa de maneira alguma o que possa ocorrer depois com essa mercadoria e seu comprador. O mesmo se verifica com as conseqüências naturais dessas mesmas ações. Quando, em Cuba, os planta dores espanhóis queimavam os bosques nas encostas das montanhas para obter com a cinza um adubo que só lhes permitia fertilizar uma geração de cafeeiros de alto rendi mento pouco lhes Importava que as chuvas torrenciais dos trópicos varressem a camada vegetal do solo, privada da proteção das árvores, e não deixassem depois de si senão rochas desnudas! Com o atual modo de produção e no que se refere tanto às conseqüências naturais como às conseqüências sociais dos atos realizados pelos homens, o que Interessa prioritariamente são apenas os primeiros resultados, os mais palpáveis E logo até se manifesta estranheza pelo fato de as conseqüências remotas das ações que perseguiam esses fins serem muito diferentes e, na maioria dos casos, até diametralmente opostas; de a harmonia entre a oferta e a procura converter-se em seu antípoda, como nos demonstra o curso de cada um desses ciclos industriais de dez anos, e como puderam convencer-se disso os que com o "crack" viveram na Alemanha um pequeno prelúdio; de a propriedade privada baseada no trabalho próprio converter-se necessariamente, ao desenvolver-se, na ausência de posse de toda propriedade pelos trabalhadores, enquanto toda a riqueza se concentra mais e mais nas mãos dos que não trabalham.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Matrículas abertas.
Início:
08 de fevereiro – Segunda
10 de fevereiro – Quarta
12 de fevereiro – Sexta
Segunda (História)
Primeira turma: 8 às 12h – Henrique e João Carlos
Segunda turma: 14 às 18h – Henrique e Adailton
Primeira turma: 8 às 12h – Sami e Agenor
Segunda turma: 14 às 18h – Sami e Agenor
Geografia – Sami – Elmar (Primeiro horário)
História – Wellington (Segundo horário)
História – Adailton, João Carlos, Wellington, Henrique Lucena e Mariano Azevedo.
Geografia – Agenor, Elmar e Sami
Segunda (História):
R$ 100,00 - Material
R$ 70,00 - Material
R$ 170,00 - Material
R$ 170,00 - Material
Obs1.: No caso de optar pelos horários das Casadinhas, mas se matricular em apenas um dos cursos, os valores referentes ao material permanecerão os mesmos
das turmas de Segunda e Quarta. A mensalidade será de R$ 65,00.
Obs2.: O CIS não oferece curso INTENSIVO.
Aprovação do CIS no Vestibular 2010 da UFRN.
2 Jailson Justino Fontoura Filho
3 Julyanna Melsens Barroso das Neves
4 Maluh Brito Madruga
5 Alexandre José Da Costa Filho
Aquicultura:
3 Isaque Camilo da Silva
4 Rafaella Lacerda Maia
5 Thaís Rossana Cruz de Souza
6 Wandasson Jeronimo Costa De Oliveira
1 Jéssica Bittencourt Bezerra
2 Lívia Nobre de Oliveira
3 Lorena Petrovich Pereira de Carvalho
4 Rafaella Priscyla Gomes Bulhões
5 Théo Varela de Albuquerque Araújo
6 Gabrielle Marinho de Barros
7 Larisse Hellen Soares da Silva
8 Luiza de Melo Silva
1 Julliette Medeiros de Oliveira
1 Juliana da Costa Araújo
2 Bruna Maria Braga Figueiredo
3 Kaio César Amaral Nogueira e Silva
4 Khadija Jobim
5 Anderson Pereira da Costa
6 Auxiliadora Beatriz Rodrigues da Silveira
7 Maria Andressa Monique de Sá Ribeiro
1 Elaine Cristina da Silva Ribeiro
2 Jonathas Mikael Rodrigues da Costa
3 Paulo Roberto Santos de Oliveira
4 Tiago dos Santos Freire
1 Allan Radji Gomes Castro
1 Daniel Lucas de Melo Cunha
2 Luiz Henrique Souza da Silva
3 Eduardo Silva do Nascimento
5 Jafelly de Souza Santos
7 Stela Cinthia da Silva
8 Wagner Ferreira da Silva Costa
9 Aracelly Maria Guerra Azevedo
10 Camila da Nóbrega Pessoa
11 Débora Patrícia Batista da Rocha
12 Fábio Augusto da Silva Oliveira
13 Maria Helena Faustino Martins de Castro
14 Milagros Alvarez Sanz
15 Pedro William Holanda
16 Rafael Bruno Silva de Lima
17 Ana Clara Araujo da Silva Oliveira
18 Artur Bezerra de Queiroz
19 Felipe Gustavo de Moura Américo
20 Hédimo Jales Dantas Filho
21 Juliana Maria Gomes da Silva
22 Laira Cristina Rodrigues de Santana
2 Paulo Roberto Araújo Barbosa Pinheiro
Comunicação Social - Jornalismo:
3 Jessé Pereira Pinto Neto
4 Nadjara Thays Teixeira Martins
Comunicação Social - Publicidade e Propaganda:
2 Lara Nardy Moura Fé
3 Mariana Fernandes Coelho Chagas
4 Caroline Germano de Queiroz
5 Gabriella Gurgel de Queiroz
1 Acácia Pierre dos Santos Medeiros
2 Wallace Yuri dos Santos
1 Augusto César Serquiz Maia
3 Maria Clara de Souza Cunha
4 Tatiana Ramalho Herculano Azevedo
1 Ana Paula Matos de Queiroz
2 Andressa Lays Lopes Oliveira
3 Angélica Almeida Gonçalves de Oliveira
5 Julia dos Santos Drummond
6 Larissa Soares Felismino
7 Pablo Gurgel Fernandes
8 Priscila Nunes Oliveira
9 Sylvia Maria Cortês Bonifácio de Araujo
10 Widyane Alves Lessa Araújo
11 Andrey Miranda Albuquerque de Oliveira
12 George Brito de Figueiredo
13 Nathânia de Medeiros Oliveira
14 Rafael Guerra Lira
15 Thales Gomes de Lima
16 Amanda Nunes Lucas Direito
17 Arthur Diego de Aquino Moreira
18 Bruno Terra do Nascimento Barbosa
19 Charles da Silva Ramos
20 Gabriela Whebber de Albuquerque Rêgo
21 Hildérica da Silva Galvão Direito
23 Márcio Estevão Freitas Diógenes
24 Mariana Nobre Medeiros e Silva
25 Natalia Guimarães de Carvalho Assunção
26 Arthur Cabral Gonçalves
27 Laira Lopes Lins Direito
28 Leonardo Macedo Pereira Direito
29 Lucely Ginani Bordon Direito
30 Magnus Felipe de Melo Correia
31 mariana mendes Pereira Direito
32 Mariana Régis Fernandes da Rocha
33 Kelvin Santos de Oliveira Martins
1 Clara Rafael Silva Xavier
2 Luciana Alves Tomaz do Nascimento
3 Brenda Maiara Barbosa Miranda
4 Jiliane Alves de Lima Ecologia
5 Roney Emanuel Costa de Paiva
Educação Física:
2 Jésika Fernandes Batista Educação Física
3 Paula Nunes Chaves
Enfermagem:
2 Jéssica Dayane Dantas Costa
Engenharia Civil:
3 Michele Rayane da Silva
1 Jokastra Helen Freire de Sousa
Engenharia de Produção:
2 Jéssica Monyk Tiburcio de Souza
3 Natália Pereira França Vieira
Engenharia de Software:
2 Fábio Phillip Rocha Marques
Engenharia Elétrica:
2 Bruno Alexandre Poggi Caldas
Engenharia Química:
2 Daniel Martins Moreira
1 Sílvia Louise Teixeira Penha
2 Maria Clara Moura Bentes
3 Jadson Pinheiro da Silva
Filosofia:
Física:
2 Rui Anderson Alves dos Santos
3 Katiane Alves do Nascimento.
4 Wilivan Pereira da Silva
1 Alejandra Eguez Coutinho
1 Bianca Stephany Barbosa Vital
1 Ana Karoliny Alves de Medeiros
Gestão de Políticas Públicas:
2 Ana Kleyce Correia Rocha
3 Ivanise Gomes da Silva
4 Rodrigo Cavalcanti Duarte Galvão
História:
Letras - Língua Inglesa e Literatura:
Letras - Língua Portuguesa e Literatura:
1 Victor Rabêlo Miranda
2 Romerito Morais da Nóbrega
3 Felipe Fernandes Cassiano Fagundes
1 Acynelly Dafne da Silva Nunes
2 Alice Marina Lisboa Bastos
4 Fernanda gurgel de Oliveira
5 Fernanda Mabel Batista de Aquino
6 Gustavo Teixeira Germano de Aguiar
7 Rafael Araújo de Medeiros Dantas
8 Raissa Monteiro Soares dos Anjos
9 Clementino Monteiro de Faria Quinto
10 Francisco Cabral de Oliveira Neto
11 José Ecio Batista Rosado Júnior
12 Lino Vicente de Araújo
13 Mirella Patricia Cruz de Freitas
14 Natália Diniz Hazboun
15 Vinícius Dantas Ferreira Lopes
16 Wallério Américo Alves dos Santos
17 Yuri Araújo de Souza
Nutrição:
2 Luan Medeiros da Silva Nutrição
3 Patrícia Carla Santos De Morais
Odontologia:
2 Katyana Medeiros De Araújo
Pedagogia:
3 Hedyanne Guerra Pereira
4 João Daniel Rodrigues de Góes
5 Lígia Moraes Bento Psicologia
6 Renan Emanuel Alves Pinto
Química:
2 José Vitor Araujo dos Santos
Química do Petróleo.
Serviço Social:
2 Débora Maria Rocha De Lima
3 Floriza Soares Bezerra.
4 Gleyca Thyês da Silva Romeiro Rocha
Zootecnia:
2 Cybelle Costa Torres Zootecnia
3 Epifânio Silvino do Monte Junior
5 Natália Luz de Aquino
6 Paula de Medeiros Nacácio e Silva
Aos feras e às suas famílias nossas congratulações! Que Deus os abenções hoje e sempre na certeza do sonho realizado.
Nós, que fazemos o CIS, partilhamos dessa alegria.